Perdeu-se essa aposta a favor de gostos duvidosos, na "chapelada" ao Rossio, em complemento último do desastrado Aquapolis.
Enquanto isso perdiam-se as gares ferroviárias de Alferrarede e de Abrantes, no Rossio ao Sul do Tejo.
A uma centena de metros mais a sul da velha Estação dos Claras/Rodoviária, logo a partir das traseiras do parque de estacionamento do Convento de S. Domingos sobram ainda interessantes espaços livres de alguma construção mal implantada, como a desta urbanização, muito perdulária e talvez, a mais ruinosa para a sustentabilidade do Centro Histórico. Ninguém até hoje falou do assunto. `
Tinha sido muito fácil, a quando da aprovação dessa urbanização há quinze/vinte anos, reservarespaço para um Terminal Rodoviário, quando já estava construída a Ponte de S. João e se rasgara a grande Avenida Sá Carneiro. O acesso à A-23 pelo nó do Olho de Boi, não ficava prejudicado em relação ao perigoso acesso do Vale de Roubam e a Zona Industrial de Alferrarede agradecia imenso.
Só que os autarcas da época e os técnicos municipais não souberam estar à altura. Podendo atrair para a proximidade do Centro Histórico toda a centralidade de acessibilidades que ressuscitassem essa parte da cidade, preferiram abrir mão ao usufruto limitado naquelas dezenas de moradias, cuja baixa densidade, mais prejudicou a dimensão sustentável da urbanidade da cidade.
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Este hotel ( ou outro) devia de ter sido pensado para a Avª Sá Carneiro, na Encosta Sul. Não tinha que ser projectado para o Campo do Barro Vermelho, quando no Alto de Stº António já tínhamos o emblemático Hotel de Abrantes. Não faltam espaços na Encosta Sul para o efeito.
E com o Vale dos Quinchosos logo acima, da Avª Sá Carneiro, não faltava enquadramento emblemático a esse hotel.
Ao fundo da Avenida Sá Carneiro, e ao fundo do Val dos Quinchosos, na Encosta Sul passa a linha do comboio.
E ninguém nunca percebeu que com a estação de Alferrarede desactivada e com a estação do Rossio sem os comboios da linha Leste, talvez fosse a oportunidade para trazer a estação do comboio para a proximidade do Centro Histórico em Abrantes.
Então a sul do Convento de S. Domingos, com o hotel, com o Hospital e com o Terminal Rodoviário, a estação dos Caminhos de Ferro em Abrantes-cidade tornava tudo muito diferente.
Vão estudar, oh professores!
Nem a propósito, como é que os actuais dirigentes da concelhia do CDS querem criar respeitabilidade, se Março de 2009, recusaram participar nos "Cursos de Formação Política", que decorreram na Residencial Lírios, ali mesmo na Praça Barão da Batalha, com oradores da classe da Drª Teresa Caeiro, Dr. Cruz Vilaça, Prof. Mattos Chaves e Engº José Pedro Amaral...?!
Na foto, João Pico, Teresa Caeiro, Abílio Pombinho e Jorge Tavares, actual deputado municipal.
É caso para repetir:
Professores, vão mas é estudar! |