Uma das formas de mais valorizar ou mesmo garantir, o sucesso eleitoral próximo do PS passa por o CDS tudo fazer de forma desastrada, desligando-se das bases populares, crente num elitismo de quadros, exclusivamente reservado a licenciados, que nunca souberam assumir responsabilidades cívicas, fora do reduto demasiado limitado ao corporativismo das suas profissões e interesses pessoais no concelho.
Os três nomes já avançados para o elenco municipal insistem nesse aspecto deveras limitativo da expansão eleitoral do CDS, e mais grave ainda, quando se trata de militantes que antes nunca quiseram apoiar o partido, quer a nível local, quer a nível nacional, havendo um desses três candidatos que até se gabou de nunca ter apoiado qualquer lista do CDS a nível nacional ou a nível local, quando o CDS já elabora listas no concelho, há 38 anos.
Com um curriculum dessa natureza, o seu lugar está, quando muito, indicado para uma lsta de independentes ou para partidos adversários do CDS.
Estamos conversados.