A apresentação de um contrato promessa dos candidatos do CDS para com os eleitores de Abrantes foi uma ideia da candidatura de 2005, quando João Pico, José Agostinho, Joaquim Ribeiro e outros fixavam 10 pontos a cumprir no mandato.
Porém, em 2005 o contexto era outro bem diferente. Não se adivinhava a crise, que estoirou em 2008. Daí, que em 2009, a ideia do contrato de 2005 tivesse sido posta de lado. Ninguém tinha certezas quanto às políticas do governo, que quer se queira quer não, sempre condicionam, em muito, as finanças locais.
Pasme-se, quando os neófitos candidatos a aprendizes de políticos pelo CDS, em 2013, sem qualquer atenção às fortes limitações da turbulência dos mercados financeiros e quando o país estava debaixo da tutela draconiana da troika, se atreveram a atirar para o ar com uma ideia, que dizem ter ido buscar ao Canadá : o contrato com os eleitores.
Falaram como se de coisa nova se tratasse. Ora tal não era verdade: em 2005, já o CDS, precisamente numa candidatura autárquica em Abrantes fizera gala dessa inovadora ideia, em contraponto com um contrato que o PS havia fixado com os seus candidatos às 19 freguesias. A inovação estava em que o tal contrato, não era mais entre candidatos autárquicos municipais e candidatos de freguesias, mas sim entre os candidatos do CDS à câmara e o eleitorado municipal. O que tinha a sua diferença.
Falaram como se de coisa nova se tratasse. Ora tal não era verdade: em 2005, já o CDS, precisamente numa candidatura autárquica em Abrantes fizera gala dessa inovadora ideia, em contraponto com um contrato que o PS havia fixado com os seus candidatos às 19 freguesias. A inovação estava em que o tal contrato, não era mais entre candidatos autárquicos municipais e candidatos de freguesias, mas sim entre os candidatos do CDS à câmara e o eleitorado municipal. O que tinha a sua diferença.
Por aqui se vê quanto o "contrato trazido do Canadá", representa uma parolice. É pura ingenuidade de braço dado com a irresponsabilidade e a insensibilidade política de neófitos destas andanças.
Pasme-se com a candura com que apontam para a benignidade desse contrato, indo ao ridículo de sugerirem que se o CDS ganhar com 50 %, então, o CDS só tem que cumprir com metade das promessas desse contrato, inscritas e registadas, em acto notarial público ou coisa parecida.
Resta saber quem iria fazer a escolha da metade das promessas que teriam que ser cumpridas: o candidato à câmara ou os eleitores dos outros partidos?!
Se é que, na prática, havia liberdade de opcção?! E de quem?!
Pasme-se com a candura com que apontam para a benignidade desse contrato, indo ao ridículo de sugerirem que se o CDS ganhar com 50 %, então, o CDS só tem que cumprir com metade das promessas desse contrato, inscritas e registadas, em acto notarial público ou coisa parecida.
Resta saber quem iria fazer a escolha da metade das promessas que teriam que ser cumpridas: o candidato à câmara ou os eleitores dos outros partidos?!
Se é que, na prática, havia liberdade de opcção?! E de quem?!
No limite, é como se esses neófitos candidatos a aprendizes de políticos, viessem à partida dizer que o mandato de uma maioria CDS, dificilmente, chegaria ao seu termo de quatro anos. É que, vendo bem nenhuma eleitor se entusiasma, quando se sabe que o mandato pode ficar pela metade das promessas do contrato. Sendo assim, nem vale mais a pena aos eleitores mudarem o sentido do seu voto para o CDS. É que os custos de uma mudança a meio do mandato seriam bem mais penalizantes para o concelho. Fora o ridículo inerente a toda esta situação, mais o prejuízo para a boa imagem do concelho.
Será que os neófitos do CDS ainda conseguirão completar as listas com candidatos credíveis?
É de morrer a rir com estas surpresas, que nos espreitam a cada esquina.
Quantos anos irá depois de 2013, outro CDS local precisar para conseguir remover todas estas incongruências políticas que não deixarão de afectar a imagem do CDS no concelho e no distrito. É que os protagonistas desta exuberante impreparação política acabam por estar ao mesmo tempo à frente da concelhia e à frente da distrital.
Aliás, já foi dito, que a sede distrital do CDS passou para Abrantes. O que nos deixa a todos perplexos diante de tanta falta de bom senso.
Quantos anos irá depois de 2013, outro CDS local precisar para conseguir remover todas estas incongruências políticas que não deixarão de afectar a imagem do CDS no concelho e no distrito. É que os protagonistas desta exuberante impreparação política acabam por estar ao mesmo tempo à frente da concelhia e à frente da distrital.
Aliás, já foi dito, que a sede distrital do CDS passou para Abrantes. O que nos deixa a todos perplexos diante de tanta falta de bom senso.
Nem precisa mais a Srª presidente, mesmo que o viesse a fazer lá mais para o verão, de desnudar-se ainda mais, para se brezuntar com a oleaginosa seiva das nossas azeitonas, porque com estes adversários, a Câmara já lhe está no papo!