Porque é eleita por municípes cujo entendimento das funções do executivo municipal se resume a tudo o que se passa nesta sala de atendimento, o que é muito pouco, para um governo de uma área municipal de 716 km2 ( 716 milhões de m2), onde estão recenseados 37 mil eleitores.
Fotos cm-abrantes.pt 
E também, porque nas reuniões onde se fala de novas propostas, continuam a estar ausentes as pessoas que podiam trazer valor acrescentado. Nunca aquele grupo restrito dos "compagnos de route" que não falham uma cadeira nos salões municipais, mas que ninguém lhes reconhece obra e iniciativa ou predisposição séria para ouvirem os outros 37 mil eleitores. Estão ali, porque não querem levar falta...

Quando os eleitores só memorizam uma câmara municipal com a sala de atendimento da mesma com meia dúzia de mesas, torna-se fácil fazer passar a ideia, de que nada como uns senhores professores para tomar conta das meninas do atendimento. É como tomar conta de uma turma e receber os encarregados de educação. Nada como encher as câmaras municipais de senhores e senhoras professoras.
Porque para o resto, estão lá os técnicos...
Para o planeamento, é só chamar o Professor Augusto Mateus...
Lembra a anedota daquela menina que aos 24 anos já era juíza num tribunal. E com o babado do pai a apresentá-la a um velho amigo, com experiência de vida, este não se fez rogado e advertiu para a enorme dificuldade que se deparava à menina.
Qual não foi o desplante da menina juíza, ao responder com tamanha ligeireza, de que não tinha mais do que pegar nos processos e procurar na lei os artigos que se encaixavam na respectiva moldura penal e aplicá-los na sentença a proferir...!!!
Ser juíza era coisa simples... e muito fácil... para ela.