Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
5.129 - A Competitividade subiu, mas na Europa só a Grécia, Polónia, Itália e Rep. Checa estão piores do que Portugal
Portugal recupera 15 lugares no índice global de competitividade74 7 .Portugal recupera 15 lugares no índice global de competitividade
Por Ana Rute Silva
03/09/2014 - 13:15
(actualizado às 15:23)
Estudo do Fórum Económico Mundial atribuiu melhoria ao “ambicioso programa de reforma”, mas alerta para problemas persistentes como os níveis de dívida e o défice.
Transportes e infra-estruturas com nota positiva no índice de competitividade Daniel Rocha
7 TópicosInovaçãoEmpresasConjunturaPortugal subiu 15 posições no Índice Global de Competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial e ocupa, agora, a 36ª posição entre 144 países. Contudo, ainda está longe dos níveis de 2002, quando ocupava a 23ª posição.
O país tem registado quedas desde 2006, apenas interrompidas em 2011 quando subiu apenas um lugar no ranking, na altura composto por 142 economias.
O estudo, divulgado nesta quarta-feira a nível mundial, combina os resultados de um inquérito a executivos com dados estatísticos oficiais e atribuiu a recuperação deste ano ao “ambicioso programa de reforma”, que na óptica do Fórum Económico Mundial parece estar a dar frutos.
“Portugal tem agora menos burocracias para a criação de empresas (ocupa a 5ª posição neste indicador) e o seu mercado laborar mostra um aumento de flexibilidade, apesar de ainda continuar muito por fazer (está em 119º). A par destas melhorias, o país pode continuar a melhorar a sua infra-estrutura de classe mundial a nível dos transportes (18ª posição) e a já muito qualificada força laboral (29º)”, lê-se no documento.
Contudo, os bons resultados obtidos não devem levar o país a baixar a guarda. “Portugal não deve ser complacente e deve continuar com a implementação total do seu programa de reforma para resolver alguns dos seus problemas macroeconómicos persistentes, provocados por elevados níveis de défice e dívida pública”, diz o relatório. Continua a haver dificuldades no acesso ao crédito e é “preciso aumentar ainda mais a flexibilidade laboral, melhorar a qualidade da educação e a sua capacidade de inovação”.
O índice avalia 12 pilares, com várias ponderações, e ao longo dos anos tem traçado o perfil de um país sofisticado a nível tecnológico, mas com dificuldades na eficiência. Os problemas mais frequentes apontados pelos gestores na hora de fazer negócios são a “ineficiência da burocracia governamental”, os impostos e o seu regulamento, o acesso ao financiamento, a estabilidade das políticas e uma “legislação laboral restritiva”. Entre os pontos mais positivos, destacam-se a qualidade das infra-estruturas, estradas, portos e aeroportos, a qualificação da mão-de-obra, nomeadamente cientistas e engenheiros, a capacidade de inovação e a ética nas empresas.
Pelo sexto ano consecutivo, a Suíça lidera o ranking e Singapura mantém a distinção de segunda economia mais competitiva do mundo. Os lugares cimeiros mantiveram-se inalterados em relação ao ano passado, mas os Estados Unidos recuperam da quinta para a terceira posição. Finlândia, Alemanha e Japão estão em quarto, quinto e sexto lugar, respectivamente.
Há seis países europeus no top dez (Suíça, Finlândia, Alemanha, Holanda, Reino Unido e Suécia), mas as economias do sul e de leste continuam a apresentar pontuações baixas. “Uma análise mais apurada dos resultados também revela que “uma nova divisão parece emergir”: países com Portugal e Grécia, com reformas estruturais em curso, estão a melhorar o desempenho, enquanto outros como França e Itália não registam grandes progressos. Aliás, na edição deste ano, Portugal ultrapassou a República Checa, a Polónia, Malta e Itália (que se manteve em 49º).
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