Há alguma semelhança que decorre desta disputa entre os camaradas de Soares, Guterres e Sócrates, a um lado e a "falsa partida" de Márinho e Pinto reforçado à pressa com uns "descamisados" do PS e PSD, com a disputa das autárquicas de 2009, em Abrantes.
Situemos os factos, de 2009.
O PS de 2005 havia apresentado como manobra de marketing político, o alegado "delfim" de Nelson, na pessoa do jovem arquitecto Albano - tratava-se de pura táctica eleitoral, para anular a tentativa de "renovação" que o ainda jovem candidato do PSD parecia vir a liderar, pese o hilariante paradoxo do PSD (de 2005) ao apresentar como mandatário, o mesmo empresário que 16 anos antes derrubara Humberto Lopes da câmara PSD, para "entronizar" o "novato e desconhecido" Nelson de Carvalho.
A coisa pegou. O "delfim" ainda acabou na vice-presidência da câmara e um ano depois alguém lhe "estendeu a casca de banana". Havia outro Nelson, que o exortava a avançar, no dizer do ingénuo arquitecto. E este, para comprovar a ingenuidade que detinha, até confessou publicamente, que após esse alerta, prepararou uma série de planos pessoais para alterar as coisas na vida municipal, com o seu cunho muito pessoal.
Esta afirmação era um absurdo. O "delfim" se passasse a presidente, iria ter como vereadores do PS, Pina da Costa, Valamatos e Isilda Jana, que não estariam pelos ajustes, em tornar a vida fácil ao novo timoneiro PS. Acresce, que na saída de Nelson entraria a candidata nº 6. Alguém que não iria facliitar mesmo nada o "delfim". Por atacado, o "delfim" estava em minoria no novo elenco municipal, isto já para não falar dos eleitos na Assembleia Municipal.
O engraçado é que algum eleitorado acreditou na "renovação na continuidade", com que o PS de 2005 ludibriou certa faixa dos votantes. Votantes, como dizia a propaganda e venerandas entidades votava sempre no Ps, fizesse chuva ou fizesse sol...