Mesmo que completem uma maioria, os camaradas de Marinho e Pinto irão "trabalhar" para a promoção pessoal e passear as suas "vaidades" de novos ricos. Ninguém consegue garantir o que irão fazer ou aprovar com coerência.
E Marinho e Pinto, mesmo que fosse um líder, nunca teria mão nessa sua "tropa fandanga".
As dissidências seriam mais que muitas entre a nova gente desse anunciado PDR de Marinho. Era o salve-se quem puder.
Dissidências e renuncias como as que enxamearam os ditos "independentes" de Abrantes. E para cumulo, até tivémos um PSD - dito "independente" - a fazer fretes à maioria PS.
Nada que me surpreendesse. Não foi o mandatário dos Independentes quem numa entrevista ao 1ª Linha, mal obtivera as 2500 assinaturas dos apoiantes, logo acorreu a elogiar o autarca Nelson?
Imagine-se a cara dos pobres apoiantes, que haviam aderido ao projecto independente, com a firme convicção de que era para mudar as coisas, e logo o mandatário independente lhes atirou com aquela entrevista à cara: que os mandatos do edil Nelson eram positivos para Abrantes.
Perante este deslize monumental, só restou ao arquitecto apregoar bem alto quer iria alterar o PUA. Iria aumentar as volumetrias construtivas. Só que ninguém se lembrou de pensar que o imobiliário tinha dado o "berro". Já ninguém comprava casa na cidade e por todo o país.
Engraçado, como a história se repete sempre... " primeiro em comédia, depois em tragédia", como disse Karl Marx!