Com uma equipa no Secretariado do PS, de segundas e terceiras figuras na vida do partido, António Costa está condenado ao fracasso. A sua equipa, a que podíamos juntar o "presidenciável" e pouco conhecido ex-reitor Nóvoa, não em o perfil necessário para comandar o país.
A recusa anunciada por Costa, quanto a futuras alianças com o PSD, mesmo que mude de líder, como enfatizou, - não deixa de mostrar nele, um peculiar sabor a deslealdade e arrogância política - o que não só o descredibilizou, como ao mesmo realçou o perfil politicamente ingénuo, de Rui Rio, que se deixou instrumentalizar, no início do verão, como muleta de Costa.
Marinho Pinto, com a sua habitual frontalidade sintetizou bem a situação, ao dizer "“António Costa não avançou sozinho, foi empurrado por José Sócrates – quem comandou todo o processo de afastamento de António José Seguro foi Sócrates. António Costa não é uma pessoa que tenha grande coragem política, nunca teve, andou sempre pelas mãos dos outros. (…) No fundo, ele é um homem de José Sócrates: fez parte do seu Governo e foi com o apoio de José Sócrates que tomou a liderança ao seu antecessor”, garantiu Marinho e Pinto."