Candidato do PSD , Dr. Santana Maia. Candidato do CDS João Baptista Pico.
Apesar do grande jantar do CDS, nas Eleições Europeias e no distrito de Santarém, em 6 de Junho de 2009, que tinha como cabeça de lista Nuno Melo, se ter realizado nas magnificas instalações do Restaurante a Cascata, com mais de duzentas pessoas e uma avalanche de jornalistas com todas as televisões atrás, numa iniciativa de arrojo da Concelhia do CDS de Abrantes, presidida por João Pico, tal não impediu que dois elementos ( o vice-presidente da Concelhia, Dr. Joaquim Ribeiro e o cabeça de lista pela Assembleia Municipal da candidatura do CDS, o empresário de carnes, Eduardo Margarido, ambos excluídos das listas imediatamente) tentassem " um golpe palaciano" junto de Santana Maia, para uma união das candidaturas.
O vice-presidente do CDS fora "manipulado" por um conhecido engenheiro do PSD, muito contestado após o mandato do Dr. Humberto Lopes, e que acabou derrotado pelo "neófito" Nelson de Carvalho.
m causa estava também a candidatura do PSD de Santana Maia, sem que este se tivesse apercebido da "manobra", acto esse, que já não seria seguramente desconhecido do seu nº 2 da lista.
Havendo coligação, a formação das listas passavam para a alçada dos presidentes das distritais desses dois partidos ( Herculano Gonçalves pelo CDS e o deputado Cunha, próximo de Miguel Relvas). Os presidentes das concelhias de Abrantes, quer do CDS, quer do PSD deixavam de ter intervenção directa na discussão.
Possivelmente o CDS de Abrantes abdicaria de lugares em Abrantes, para ser "recompensado" em Tomar e Constância, onde estavam os dois filhos do presidente da Distrital do CDS, como candidatos pelo CDS, um como cabeça de lista em Constância e outro em segundo lugar em Tomar.
Como cabeça de lista por Abrantes iria surgir Pedro Marques depois das polémicas que se seguiriam à destituição e anulação quer da candidatura do CDS, com João Pico, quer com a candidatura de Santana Maia, pelo PSD.
Alguns sectores do PSD de Abrantes já vinham "sonhando" com a "ressuscitação" do antigo candidato do PSD, face à neófita Maria do Céu Albuquerque, que certo grupo económico muito na berra ultimamente, pelas piores razões, não achava capaz de levar de vencida as respectivas eleições autárquicas. Daí, a "criativa" lista de "independentes" com um "homem de mão" do referido grupo económico.
À distrital do CDS, a iniciativa do Jantar de Campanha das Europeias por parte da Concelhia de Abrantes - como nunca sucedera antes - e o êxito alcançado, e elogiado o jantar pelo próprio Paulo Portas suscitara imensas "dores de cotovelo" à estrutura distrital. Abrantes ultrapassava a própria capital distrital, mais Ourém e Tomar ou outra qualquer povoação da Lezíria. Aquele jantar restituía uma importância enorme para o estatuto social e regional de Abrantes.
E quando estas coisas acontecem, os "detractores habitués", logo aparecem a levantar "nuvens de poeira"...
Valeu a decisão oportuna, e em nada inocente", do mandatário da candidatura do PSD, Manuel Passos, que imediatamente fez "abortar" tal proposta de coligação de candidaturas. O referido mandatário era dirigente de uma estrutura empresarial, em nada alinhada com o referido engenheiro de Abrantes e do PSD. Rivalidades que já vinham do tempo da chegada de Nelson de Carvalho a Abrantes, onde aparecia o nome do controverso empresário Chambel: alguém que lançou o então desconhecido Nelson de Carvalho do nada até à Câmara, e depois acabou desavindo com o mesmo, ao ponto de "comandar" , anos mais tarde, a lista de "desagravo" dessa vez, pelo PSD, em 2005.
Um "desagravo" tão descarado, onde nem faltou uma carta aberta do empresário dirigida a Nelson de Carvalho em plena campanha autárquica que implicou o pagamento de 2 páginas do jornal local, a título de publicidade paga, cujos resultados acabaram bastante desastrosos para o candidato do PSD, e para a direcção da concelhia PSD - a tal presidida pelo Sr. Fernandes ( do ex-PRD) e suas companheiras nas duas vice-presidências da concelhia - que acabou "arredada" da condução da campanha eleitoral.
O PSD foi feito "barriga de aluguer", como se falou muito na época.
Factos são factos!
Um "desagravo" tão descarado, onde nem faltou uma carta aberta do empresário dirigida a Nelson de Carvalho em plena campanha autárquica que implicou o pagamento de 2 páginas do jornal local, a título de publicidade paga, cujos resultados acabaram bastante desastrosos para o candidato do PSD, e para a direcção da concelhia PSD - a tal presidida pelo Sr. Fernandes ( do ex-PRD) e suas companheiras nas duas vice-presidências da concelhia - que acabou "arredada" da condução da campanha eleitoral.
O PSD foi feito "barriga de aluguer", como se falou muito na época.
Factos são factos!
Agora, com as campanhas autárquicas ainda longe, mas com as envolvências "unificadoras" de CDS e PSD, onde o CDS poderá estar na iminência de ser absorvido pelo PSD, no pós-Portas, nunca é demais lembrar como as coisas eram por Abrantes, nos idos de 2009.