Foram 30 dias passados, com 270 visitas. Nada de mais! Penitencio-me por só ter conseguido escrever 56 Mensagens, menos de duas por dia. Peço desculpa aos Visitantes por os ter massacrado com tantas mensagens.
Logo agora, em cima dos 200 anos da invasão do Junot. Aquela de mandar as criancinhas fazer sapatos de papel, se fosse ideia da Direita, lá estavam certos comentadores das "esquerdas" a zurzir pela "instrumentalização" do dever de obediência aos chefes, etc,etc...
José Acurcio das Neves, na"História Geral das Invasões", agora complementada pelo livro do Vasco Pulido Valente ( e a propósito do VPV, que crítica forte e certeira, no Miguel Sousa Tavares, no Público de sábado, meu Deus...), " Ir prò Maneta", sublinham muito o contraste dos abrantinos, cujo Corregedor-mor residia em Abrantes até teria mandado prender o Padre Frei Manoel da Pesqueira de Tomar, um acérrimo inimigo dos invasores. Tomar revoltou-se. Abrantes se expulsou os franceses no 17 de Agosto, foi graças ao Padre Manuel Domingos Crespo c/ o título de capitão de Cavalaria, natural de Monforte, e em serviço por Castelo Branco e ao plano do Juiz de fora da Sertã, que teriam reunido na Sobreira Formosa e em Abrançalha, com o Sargento João Cardoso e o Padre de Rio de Moinhos que ficou emboscado na saída de Abrantes para Rio de Moinhos, com os seus paroquianos, para cortar os auxílios ou perseguir os fugitivos.
Alpedrinha, Covilhã, o Fundão e um pouco por todas as aldeias, vilas e cidades o povo revoltou-se e só os eclesiásticos é que souberam estar à altura das operações de revolta e alguns militares. Os funcionários do Reino e os nobres que ainda por cá ficaram, já colaboravam com os "invasores".
Há 200 anosera assim! E agora, como será?!
Voltaremos ao tema. Afinal o 2º mês já aí vem...