Manuel Monteiro andou a leccionar durante sete anos na ESTA. Acha que a ESTA está mal organizada e mal dirigida. Fala de gastos que a Câmara tem vndo a aplicar, de há sete aos a esta parte. Precisamente, durante os mesmos anos que Manuel Monteiro leccionou e arrecadou os seus honorários. Dirão, que não há nexo de causalidade. Pois é, mas o dinheiro vai-se. E faz falta em muitas coisas, como um cozinha com instalações melhoradas no Hospital, que foi fechada há dias pela fiscalização.
Mas, apesar de todos os gastos, Manuel Monteiro lamenta não ter ao seu lado na ESTA, a Maria Elisa ( então ela não podia trabalhar, reformou-se de deputada, foi para a Embaixada de Londres, e agora já a querem de volta?!), Mário Crespo e Carlos Pinto Coelho eram mais valias e orgulho para a ESTA, coisa que não consigo equipar a Manuel Monteiro, como docente de jornalismo.
Porque quando lhe perguntam sobre os Cursos de Gestão de Empresas e Engenharia Mecânica,Manuel Monteiro diz que não sabe nada.
E eu pergunto, seria com a ideia de acabar com esses gastos na ESTA e dos investimentos da Câmara, que pretendeu apoiar e depois recuou, com o candidato à Câmara de Abrantes, encabeçada por um dirigente do futebol?
Um estimado e esforçado dirigente, que eu respeito, mas que nada mais fizera do que a obra - Grande - mas apenas no limitado espaço do futebol!
Não fosse uma certa «cultura» que encharca a vida local e outro tema bem mais palpitante teria surgido, em vez daqueles arremedos sobre as barragens.
Quanto à aplicação de investimento - pese algumas reticências, que não posso aprofundar - uma coisa é acertada: a utilização do edifício municipal para a sede da ESTA, só honra a Câmara. Nessa apoio por inteiro. Todos os gastos fossem esses. Pior foi aquele piso superior do Teminal Rodoviário entregue ao desbarato.
Com esta informação, a ESTA tem que fazer, muito pelo jornalismo. E eu critico porque gostava de ver outras questões bem mais interessantes sobre a realidade que nos cerca e cerceia. Comoo açude que foi ameçado pela ordem de "afundamento" dada pelo mesmo 1º ministro que há três meses atrás o inaugurou. E ha sete oito anos atrás disse para Júlio Bento e Nelson de Carvalho: "Avacnem, avancem!
Ou seria mergulhem, mergulhem?!
Que esperdício de manchetes!