Numa Sessão da CMA o executivo reunido durante mais de uma hora deliberou entre meia dúzia de despachos e actos de enorme peso e significado, perdoar 12 euros de juros de mora por umas rendas em atraso a uma família do Bairro Municial, cujo marido estava desempregado e a esposa doente com baixa.
Pelo perdão e pelo acto descrito com toda a pompa e circunstância na Acta esem pejo em identificar de forma tão cruel os ditos munícipes, sem reserva de qualquer espécie, o executivo de cinco efecivos na vereação cujo o somatórios de vencimentos e outras despesas e encargos à conta da entidade patronal ( a CMA ), deverá despender por 25.000 € mensais admitindo que na audição e preparação do respectivo processo teria intervindo uma chefe de serviço, uma ecriturária, uma arquivista, com salários e encargos respectivos arredondados em cerca de 4500 €, o que somou 29.500 €
num mês de 140 horas, representando uma média de custos de 210,71 € a hora administrativa da CMA.
Admitindo que esse processo consumiu uma média de duas horas administrativas, então dá-se este caso caricato e meramente ilustrativo, com todos os defeitos que possa ter, por excesso ou defeito, de à contra de perdoar 12 euros, a CMA custou-nos 421,42euros.
Assim, nunca mais saímos da cauda da UE.
Não admira que da UE venha o equivalente a 2% do PIB e depois, só aparece 1% no PIB
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007