A 3ª Barragem mais potente na cota 31 ou na cota 29, é sempre a de Almourol

Foi um dado revelado pelo autarca de Constância à Rádio Tágide hoje: que por cada metro que se baixasse à cota da albufeira de Almourol, perdia-se 10 % de potêncial hidtroeléctrico.

Então, verificando o mapa do INAG das dez barragens, lá estava Almourol, de longe a da maior bacia 67.323 km2 e a 2ª a do Foz do Tua só 3.822 km2.

Quanto a potências, Foz Tua é a 1ª com 340 GWh/ano, a 2ª a do Fridão no Tâmega, 299 GWh/ano e 3ª ALMOUROL c/ 209 GWh/ano, 4ª Gouvões no Douro com 153 GWh/ano.

Logo, Almourol podia baixar 2 m, - da cota 31 para a cota 29 - e ainda assim, ficava no terceiro lugar, baixando os 20 % de potência hidroeléctrica.
Isto é ficava com 167 GWh/ano, ainda acima da 4ª nos Gouvões.

É só um dado que sempre havia colocado em prespectiva, quando aviltrava a dúvida de até que ponto Almourol poderia baixar a sua cota para que não fosse a última.
A 5ª Daivões no Douro tem 148 GWh/ano, o que equivalia a igualar Almourol na cota 28.

Lá está a questão das cotas a poderem tornar-se a chave da questão...
É tudo uma questão de saber fazer contas. Só que ainda não vi ninguém puxar de caneta e bloco ou de calculadora...
Eles falam falam, mas não os vejo fazer nada!

Quanto a uma bacia para o máximo nos desportos náuticos: Almourol era a maior.

Quanto a maior e melhor gestão dos caudais: as três barragens, Almourol, Foz do Zêzere e Tramagal. E neste caso, sem dúvida maior aumento do potencial hidroeléctrico.
Talvez passássemos para o 1º lugar em potencial hidroeléctrico. E resolvia-se em grande os problemas de cheias.
E cheias foi coisa que ninguém ainda falou...
Não é estranho?!
Quem é que acredita num país assim?!
Ninguém faz contas?!