Aquilo foi algo ao jeito de gato por lebre!
Já havia escrito, no Jornal de Abrantes, a " Barragem que ainda não tinha sido discutida"
e a " Ardilosa cota 21".
Após a entrevista do presidente da Câmara de Constância - hoje - à Rádio Tágide muito ficámos a saber.
Nada justificava aquela atitude contra a Barragem de Almourol e a cota 31, pois já se sabia desde a reunião do INAG de 5 de Novembro e da reunião no LNETI de 7 de Dezembro que haveria Barragem mas em Constância ( Fatacinha- MONTALVO -Constância) e era razoável baixar ao nível da albufeira para a cota 30. Proposta aceite por todos os 4 presidentes de Câmara ( Abrantes, Barquinha Chamusca e Constância), em 5 de Novembro, pois se não quisessem barragem ela - a proposata de barragem no Tejo, Almourol ou Constância-Montalvo - caía logo ali e optava-se para outra barragem no rio DOURO. Por unânimidade todos quiseram a barragem no Tejo.
TODOS !
E depois, foi aquela ladaínha no Teatro de S. Pedro e mais grave ainda o PSD atrás do PS na Assembleia Municipal, com Baltazar, Lacão e toda a oposição ( PSD,CDA e BE), na santa unanimidade...
E logo os deputados do PSD tomaram a dianteira e levaram ao Grupo Para lamentar a petição do PS, etc, etc e tal...
Meu Deus, para onde é que esta gente vai levar Abrantes?!
O açude a gente já sabe - quase de certeza - para onde vai...
Agora o concelho, não é preciso ser-se muito esperto. E muito menos bruxo!
E a barragem já estava projectada em 1995, conforme edição publicada pelo INAG em 1997.
O açude foi uma espécie de "obra clandestina" passível de contra ordenação e demolição às custas do dono da obra...
Não é assim que a CMA escreve nas Actas?!
E acrescenta, incorrem em prisão de 1 a 3 anos, para quem se opuser à demolição!
Cuidado, os 200 abrantinos presentes no Teatro de S. Pedro, quem sabe, podem incorrer nessa pena!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007