Bancos de areia, por Constânca...
Navegabilidade para que te quero!
Primeiro insistem em dizer que o concurso para a Barragem de Almourol não teve concorrentes!
Mas qual Barragem de Almourol?!
Depois nunca tiveram o cuidado de acrescentar três coisas determinantes:
- A "deslocalização" do local dos 2 em cima do joelho ,5 km a montante do Castelo dos Templários para o local mais "impossibilitado" de ver construída uma barragem - a Fatacinha/Montalvo - com uma extensão três ou quatro vezes mais comprida entre as duas margens do que a montante do Castelo de Almourol, o que, desde logo, representava o triplo dos custos nessa construção!
- A descida da cota 31 ( a cota 31 era exagerada, sem dúvida...), pese não deixar de persistir o exagero da descida para a cota 24, com o cinismo de quem começou por lhe chamar à cota 24 a cota amigável e depois da rejeiução vir com a maior lata dizer que só podia ser aquele desfecho ois era óbvio que a cota 24 sempre deixou de ter interesse... Andámos a brincar às barragens e aos cowboys!
- Finalmente, perante tantas manipulações e adulterações à propposta inicial denominada Brragem de Almourol, tudo ficava em dúvida, restando o paradoxo da manutenção do nome Almourol...
Ganhadores, eram todos os "espertos" como o jovem do antibarragem, cujo " Movimento" - qual movimento e com quem?! - que já foi também "vencedor" com a passagem da cota 31 para a cota 24, o que diz bem das regras e da seriedade deste "campeonato"...
O Professor que ecreveu um livro a elogiar o grande alcance das barragens do Estado Novo até para a aptidão do regadio e agora " diabolizou" a barragem do Almourol...
E o Sr. H. Estrada que vivendo em Madrid deve apreciar mais a água do Tejo a correr nas torneiras da capital espanhola...
Regularizar as margens do Tejo, do rio Torto e da Ribeira de Rio de Moinhos e elevar os pisos dos edifícios no leito de cheia (cota 35, no Rossio e Rio de Moinhos), deixando os pisos do r/chão em espaços amplos entre pilares e outros arranjos em vez de proibir as construções, foram tudo questões que ninguém ainda quis abordar, desde o PDM de 1994...
Se acham que fico muito "incomodado" por não estar no lote dos "vencedores" atrás identificados, estão muito enganados!
Primeiro: nunca deixaria de tomar uma decisão importante e em consciência, apenas pela simples razão de poder pensar que a mesma não sairia vencedora;
Segundo: prefiri ter tomado uma posição de apoio a uma idéia de barragem - uma opção generosa, pelas razões energéticas e não poluentes - do que estar entre aqueles "vencedores"!
Terceiro: os tais hectolitros de água continuam a correr em direcção ao mar... Ora não posso conceber que isso possa ser uma vitória para alguém responsável!
Como se vê a maturidade democrática é uma coisa muito séria, para poder entrar em campeonatos dessa natureza tão primitiva...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007