Bastava a estranha coincidência do agravamento da taxa do IMI em 30 %, nos edifícios degradados dos Centros Históricos de Abrantes e Rossio, com a proposta em simultâneo de deslocalizar os novos Paços do Concelho para o edifício do Politécnico/ESTA (qual salão nobre da presidência?!), e para antiga garagem dos Claras, para perceber as consequências ruinosas para todos os pequenos proprietários, com a inevitável desvalorização. No limite, essa crise só facilitará a especulação num projecto PIN para operar uma maior volumetria, quarteirão a quarteirão, à custa da miséria de muitos.
Curiosamente, a miséria dos fregueses e munícipes parece não impressiona muito o presidente de câmara, a avaliar pelos seus elogios às juntas da Aldeia de Mato e das Mouriscas pelas ZIF`s, deixando algum amargo de boca, atendendo à forma como surgiram, muito em cima dos respectivos incêndios devastadores, no primeiro caso em 2005 e nas Mouriscas em 2006. Será que foram meras coincidências apenas?!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Excerto do meu artigo A B C, no Jornal de Abrantes de hoje...
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INICIADO em 27.10.2007