Leio todos os blogues e nada tenho a declarar sobre estes ou aqueles, desde que não me queiram envolver.
Quanto ao blogue Zé da Cachoeira leio com interesse, não o nego. Acho alguma graça a muitas passagens. Outras nem por isso. Como em tudo na vida, tenho as minhas ojecções, que não vem ao caso.
Porém permitam-me este esclarecimento aqui e agora. Porque gosto de responder a todas a solicitações, mesmo quando não me agrade muito fazê-lo.
Mas não enjeito as responsabilidades que tenho que ter e mostrar toda a equidade no tratamento das questões, agradáveis ou desagradáveis.
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Chamaram-me há uns minutos a atenção para o blogue "Zé da Cachoeira", porque continha algo lá escrito que teria a ver comigo.
Li o 1ª Linha antes de ler o blogue. Ao ler o blogue percebi logo onde quiseram chegar. Porém, hoje nada disso tem algum interesse.
Houve um jantar para mais de cem pessoas apoiantes da lista do PSD em 2001 num Hotel em Cascais que eu paguei.
Um ano depois numa visita de 17 eleitos do PSD de Abrantes ao Parlamento a Estrasburgo sugeri ser útil que nos reunissemos sempre ao jantar desses quatro dias para fortalecer o espírito de grupo. Pelos vistos o grupo não colheu muito...
Para minha perplexidade, verifiquei log nesse primeiro dia que uma vez no local combinado, que todos pareciam encaminharem-se para duas pizarias de mau aspecto. E diante da minha chamada de atenção todos concordaram que estavam a fazer uma opção errada e aceitaram que lhes indicasse um local que já havia sondado naquela hora antes em que cheguei ao local desse encontro.
O restaurante acolhedor nessas três noites seguidas foi a Brasserie de la Madeleine, com um criado brasileiro. Cada um pagou a sua conta.
Sendo uma cervejaria, só eu e o Manuel Matos Gomes acedemos a acompanhar o Dr. Armando Fernandes, que se recusava a beber cerveja. Penso que o Dr. Jorge Piriquito que estava do mesmo lado da mesa connosco, não ingeriu bebidas alcoólicas por razões de saúde. Os vinhos foram Bordéus e Savigny, que se deixaram beber sem grande entusiasmo.
É um facto que já escrevi aqui há uns mees neste blogue qualquer coisa nesse sentido, dizendo que surgiu uma crónica dois meses depois n` O Ribatejo assinada pelo colunista A. Fernandes, que omitindo a presença desses 17 abrantinos e qualquer outra circunstância que pudesse "denunciar" a presença nesse restaurante de Paris de algum ribatejano, fez constar nessa crónica algo ficcionada, que havia "descoberto um grande restaurante e descreveu todos os pratos e todos os vinhos como se mais ninguém o tivesse acompanhado.
Foi uma opção dele.
Eu nunca faria tal coisa e disse-lho mais tarde à frente de muitos desses participantes. Eu era frontal, coisa que o Dr. A. Fernandes não estava muito habituado a ver pessoas como eu à sua frente e sem medo de lhe dizer o que era reciso ser dito.
Prncipalmente, quando ele falhava.
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Cada um toma as posições que entender e por elas responderá. Esta atitude do relato do jantar como se mais ninguém conhecido ou amigo, quiçá, é significativa de alguém que tem um modo muito peculiar de actuar.
Quanto ao resto, não há mais nada que ache interessante realçar.
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Portanto, não vou alimentar mais querelas. Não têm mais interesse.
Hoje sou candidato à Câmara pelo CDS.
Tenho as mais fortes razões para protegr o concelho de uma coligação com as pessoas que têm estado intervenientes nessa concelhia. E só por isso já considero estar a prestar um bom serviço aos munícipes abrantinos.
Ainda bem que não venci a disputa que tive para a presidência da concelhia do PSD. Caso vencesse, estaria hoje numa situação muito incómoda e deprimente para mim.
Também sei que não foi o meu adversario directo que me venceu, mas sim um conjunto de pessoas, algumas estranhas aos militantes do partido. Isso percebeu-se na candidatura de 2005, onde a concelhia foi afastada das negociações e da condução da campanha.
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E gostaria que não houvesse da parte do Dr. Armando Fernandes qualquer dúvida quanto ao eu alheamento desses mexericos. Nomeadamente, que não perdesse mais tempo com "indirectas" no Primeira Linha. Se tiver alguma coisa a dizer que o diga abertamente. E se não gostar de ver certas pessoas como eu a escreverem nos jornais locais, que tenha a frontalidade e a abertura de espírito e a polidez de o saber explicar aos leitores com toda a lealdade e clareza porque faz essas críticas.
Julgo qe os leitores iriam apreciar essa sua frontalidade directa. Estranho que a jornalista Margarida Trincão não tenha respondido ao caloroso agradecimento que foi alvo na antepenúltima crónica do Dr. Armando Fernandes no Primeira Linha. Percebi o sarcasmo.
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Se eu ganhar a Câmara, o Dr. Armando Fernandes será convidado com toda a legitimidade e direito a participar e até a propor alguns projectos culturais para o concelho que o recolheu há muito. Concelho este, que ainda não teve a oportunidade de recolher benefícios da passagem de tão ilustre agente cultural por Abrantes. Aliás, sobre esse aspecto cultural reconheço-lhe mérito. Sobre ciência política e estratégia de oposição só tem ajudado a perpetuar este executivo PS e a inculcar no espírito de alguns eleitores, que este PS é o mal menor. O que não abona nada a seu favor.
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Agradeço que me afastem dessas outras "guerras de blogues". Há mais coisas importantes e sérias para discutir em Abrantes.
