Mas foi assinado ontem um Protocolo com a Secção Regional da Ordem dos Arquitectos. Pena que o local da assinatura fosse os Paços do Concelho.
Quando muito, devia ter sido numa das ruas de Rio de Moinhos ou na rua principal das Bicas ( S. Miguel do Rio Torto), onde não se cuidou dos peões e com profundo desprezo por eles, se alargou a estrada confundindo o que devia ser passeio com o cimento a alargar a estrada e bem ao centro este miserável colector a céu aberto, paredes bem verticais para aumentar a agressividade das arestas e mostrar até à exaustão sádica, quantas pernas podem ser aqui partidas ou esmagadas entre desastres e vidas ceifadas...
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Isto nem é terra boa para se viver, nem sequer para se vir ver, sem sentirmos uma enorme revolta...
Em aldeias do Alentejo é muito frequente abrirem-se passeios na correnteza das casas....
Aqui, a placa dos dois sentidos a 50 metros... Porreiro,pá!
Uns metros mais atrás, o dono do restaurante resolveu bem melhor o problema dos estacionamentos: rompeu um quintal e cimentou o piso e os clientes têm agora muita alternativa para estacionarem. O pior é chegar lá ou sair para estes sentidos, sem sentido...
Afinal não precisou ser autarca, para saber resolver o problema e pensar na comodidade das pessoas...
Porque se fosse autarca já tinha encolhido os ombros... Passeios?!
Onde é que já se viu isso?!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007