O CDS é contra o cargo de Provedor Municipal, pois entende o mandato municipal como um cargo de eleição responsável e a administração local com estruturas nos serviços capazes de repararem quaisquer danos, antes da última instância, que são os Tribunais.
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Indo ao exemplo do anterior Provedor Coronel Chaves, chegámos ao ponto ridículo do então presidente Jorge Sampaio ter numa visita a Abrantes elogiado esse cargo, com base no seu empenho porque conseguiu que uma carpintaria na Bemposta, ao fim de dois anos de requerimentos conseguisse fazer aprovar uma simples casa de banho nessa unidade fabril.
O motivo da recusa prendia-se com a interpretação camarária de que na Bemposta até a linha do comboio passava em espaço de reserva agrícola ou reserva ecológica, tal como a carpintaria.
Jorge Sampaio partiu feliz com a "cultura de proximidade" e os nossos autarcas, talvez inspirados nisso, decretaram agora " o interesse público" na Bemposta (Cadouços), não tanto para se construírem todas as retretes necessárias à boa higiene local, mas sim para se poderem construir 300 moradias de luxo.
Talvez ao pequeno industrial de carpintaria lhe tivesse escapado esse pormenor na retrete que pretendia construir: o LUXO!
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O PSD segundo o MIRANTE de 27/11/08, congratula-se e diz isto:
- «O PSD de Abrantes congratula-se com a demissão da Provedora Municipal do Cidadão que, no seu entender, nunca devia ter assumido o cargo por ser presidente da Assembleia de Freguesia de São Vicente e ter prestado serviços ao município como advogada em regime de avença. O que, para o PSD, representou uma “triste situação do ponto de vista ético”.
Ana Paula Milho, militante socialista, foi nomeada para o cargo em Janeiro de 2007 pelo presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Nelson Carvalho (PS), substituindo no cargo o coronel Maximino Chaves. O nome mereceu a aprovação do executivo camarário e da assembleia municipal, ambos com maioria socialista, apesar da contestação do PSD local.
No blog do candidato do PSD à Câmara de Abrantes, Santana-Maia Leonardo revela que, caso seja eleito, compromete-se a “garantir a independência e a credibilidade do cargo de Provedor Municipal do Cidadão”. Nesse sentido promete que “o nome será escolhido pela assembleia municipal de entre os nomes propostos pelos partidos da oposição” e que “o exercício de qualquer cargo político ou de relações profissionais com o município será considerado condição de não elegibilidade”.
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