Imagine-se a "guerra" que poderia ser desencadeada se não acabasse por ser anulada, já em Setembro...
Informação da Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara – datada de 16 de Julho de
2003, informando relativamente ao edifício municipal, sito em Casal da Igreja – Mouriscas pelo qual a Casa do Povo de Mouriscas paga desde 7 de Agosto de 1971 uma renda mensal de
1,25 €, que a Casa do Povo de Mouriscas, a Junta de Freguesia de Mouriscas e a Fábrica da
Igreja Paroquial da Freguesia de Mouriscas, solicitaram a sua utilização por cedência ou
alienação.
Mais informa que tentou um acordo entre as três entidades com vista a ser encontrado uma
forma de financiamento para recuperação e utilização conjunta daquele edifício municipal, no entanto a proposta não teve acolhimento por parte da Casa do Povo.
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Anexo informação da Comissão de Avaliação de Imóveis da Câmara Municipal de Abrantes,
atribuindo o valor de 29.000 € (vinte e nove mil euros) ao referido edifício.
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Deliberação: Por maioria, com o voto contra do Vereador João Pico e a abstenção do Vereador Pedro Marques, aprovado o processo de alienação em hasta pública, de harmonia com a referida informação da Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara.
O Vereador João Pico apresentou a declaração de voto que se transcreve:
“Voto contra por três razões:
1º - Juridicamente é uma confusão;
2º - Politicamente é um logro;
3º - Local e socialmente são um conflito insanável.”
Em Sessão de Câmara de 28 de JULHO de 2003, diante do silêncio do "Mouriscas em Movimento ", o então Vereador João Pico soube avaliar o problema e defender as Mouriscas, "sem burburinho"...
Não fiz mais do que a minha obrigação, é certo. Mas aos comentadores do blog e aos "amigos de Peniche" que por lá passam, só lhes ficava bem agradecerem e consequentemente, tratarem-me com RESPEITO, como é normal suceder junto de pessoas de bem.