Enquanto divagamos ou sonhamos acordados o nosso cérebro é estimulado noutras áreas adormecidas
Contrariamente às ideias recebidas, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos, defende um novo estudo.
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Este estudo, divulgado no semanário científico norte-americano Processos da Academia Nacional das Ciências , mostra que, quando divagamos, aumenta a actividade de várias regiões do nosso cérebro.
Mas o mais espantoso, é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela, disse a professora Kalina Christoff, especialista do cérebro e principal autora do estudo.
O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira, acrescenta Christoff, directora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC).
"As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro", declarou.
De acordo com a mesma fonte, o estudo vai forçar várias pessoas a rever as suas percepções.
"Habituámo-nos à ideia de que divagar não é uma coisa boa, quando é precisamente o contrário", conclui.
O humano passa um terço do seu tempo a divagar quando está desperto: "É uma grande parte das nossas vidas mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".
Contrariamente às ideias recebidas, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos, defende um novo estudo.
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Este estudo, divulgado no semanário científico norte-americano Processos da Academia Nacional das Ciências , mostra que, quando divagamos, aumenta a actividade de várias regiões do nosso cérebro.
Mas o mais espantoso, é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela, disse a professora Kalina Christoff, especialista do cérebro e principal autora do estudo.
O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira, acrescenta Christoff, directora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC).
"As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro", declarou.
De acordo com a mesma fonte, o estudo vai forçar várias pessoas a rever as suas percepções.
"Habituámo-nos à ideia de que divagar não é uma coisa boa, quando é precisamente o contrário", conclui.
O humano passa um terço do seu tempo a divagar quando está desperto: "É uma grande parte das nossas vidas mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".