Saber negociar e ponderar não está ao alcance de todos
Se não fossem as colecções da pintora Lucília Moita, o espólio de Charters de Almeida e sobretudo as peças do coleccionador João Estrada nunca se teria chegado ao projecto do museu. Acresce que os doadores só aceitavam o Convento de S. Domingos, como o único local digno, para acolher as suas peças.
A indicação do arquitecto Carrilho da Graça – está escrito - foi uma imposição do Sr. João Estrada. Carrilho da Graça ao ter sido galardoado, posteriormente com o Prémio Pessoa, como antes foram os arquitectos Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, só pode ser entendido como uma feliz coincidência.
Se não fossem as obras perdulárias do açude, mais um Parque Desportivo Municipal, (sem a saída para um Centro de Estágios, um hotel nas traseiras das piscinas e a ligação directa e mágica de S. Lourenço à albufeira agora ainda mais prestigiada com a “Bandeira Azul”) todos aceitavam hoje o museu.
Por aqui se vê, como as más obras envenenam o progresso.
Se não fossem as colecções da pintora Lucília Moita, o espólio de Charters de Almeida e sobretudo as peças do coleccionador João Estrada nunca se teria chegado ao projecto do museu. Acresce que os doadores só aceitavam o Convento de S. Domingos, como o único local digno, para acolher as suas peças.
A indicação do arquitecto Carrilho da Graça – está escrito - foi uma imposição do Sr. João Estrada. Carrilho da Graça ao ter sido galardoado, posteriormente com o Prémio Pessoa, como antes foram os arquitectos Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, só pode ser entendido como uma feliz coincidência.
Se não fossem as obras perdulárias do açude, mais um Parque Desportivo Municipal, (sem a saída para um Centro de Estágios, um hotel nas traseiras das piscinas e a ligação directa e mágica de S. Lourenço à albufeira agora ainda mais prestigiada com a “Bandeira Azul”) todos aceitavam hoje o museu.
Por aqui se vê, como as más obras envenenam o progresso.
A transformação do açude numa mini-hídrica, a par de outros aproveitamentos em ribeiras e outras quedas de água, podem trazer outros rendimentos ao concelho, nomeadamente uma parcela de electricidade gratuita para uso em serviços municipais, escolas, centros de saúde, instituições de idosos, Misericórdia ou o CRIA, entre outros. Isso é que se chama devolver o Tejo ao concelho…
O Metro Ligeiro de Superfície, ( na Amadora, para 2010), com a energia dessas hídricas e com veículos de pneus de borracha, custavam um milhão de euros por cada quilómetro com catenária ao alto. Num circuito de 6 Km, entre a Zona Industrial de Alferrarede, Canaverde, Tecnopólo, Vale de Rãs, S. Lourenço, Parque Desportivo, Barro Vermelho, Escolas, Vale da Fontinha, Hospital e o Tribunal, aliviavam-nos de uma carga enorme de CO2, entre outra poluição e permitiam-nos dotar a cidade de transportes quase gratuitos para estudantes, trabalhadores estudantes e idosos. Mais de 15 mil habitantes a girarem: o movimento de públicos no Centro Histórico seria uma realidade diária e palpável.
Perante estes desafios, arrepia a qualquer cidadão responsável, pensar que há por aí um executivo PS, que nos consumiu dezasseis anos das nossas vidas, a fazer-nos crer que não havia uma luz no fundo do túnel e uma oposição do PSD desejosa de tolices como a de suspender todas as decisões, quanto ao museu.
O Metro Ligeiro de Superfície, ( na Amadora, para 2010), com a energia dessas hídricas e com veículos de pneus de borracha, custavam um milhão de euros por cada quilómetro com catenária ao alto. Num circuito de 6 Km, entre a Zona Industrial de Alferrarede, Canaverde, Tecnopólo, Vale de Rãs, S. Lourenço, Parque Desportivo, Barro Vermelho, Escolas, Vale da Fontinha, Hospital e o Tribunal, aliviavam-nos de uma carga enorme de CO2, entre outra poluição e permitiam-nos dotar a cidade de transportes quase gratuitos para estudantes, trabalhadores estudantes e idosos. Mais de 15 mil habitantes a girarem: o movimento de públicos no Centro Histórico seria uma realidade diária e palpável.
Perante estes desafios, arrepia a qualquer cidadão responsável, pensar que há por aí um executivo PS, que nos consumiu dezasseis anos das nossas vidas, a fazer-nos crer que não havia uma luz no fundo do túnel e uma oposição do PSD desejosa de tolices como a de suspender todas as decisões, quanto ao museu.
No limite tal irresponsabilidade, - da suspensão das decisões, essa obcessão pela estagnação - poderia dar azo a que aquelas preciosas colecções, ( ninguém ainda ousou negar o valor das mesmas) acabassem noutro concelho, fora a pesada indemnização ao arquitecto contratado.
Ao mesmo tempo que com estas atitudes, mais branqueiam os erros do PS. Erros que Carrilho da Graça entendeu muito bem, quando lhos apresentei, no debate na Igreja do Castelo. Obrigando o PS a recorrer só agora, e à pressa, a um estudo sobre os novos estacionamentos e sobre a articulação com o Centro Histórico, aspectos que nem Nelson de Carvalho, nem Albano Santos souberam acautelar. Juntos não fizeram melhor.
Salvou-nos, o nome de Carrilho da Graça, mais as valiosas colecções, que não foram criações do PS. O mesmo se diga quanto à “Bandeira Azul”.
O futuro mora em Abrantes. Uma garantia que podemos dar aos nossos jovens, sem algazarras ou atropelos.
O futuro mora em Abrantes. Uma garantia que podemos dar aos nossos jovens, sem algazarras ou atropelos.