Estou certo ou estou errado, berrava o Sinhorzinho Malta! - lembram-se?
Em duas palavras: há por aí alguém, que acha - esse tipo de gente acha sempre qualquer coisa, naquilo dos outros, nem que seja um tacho... - que o interior deveria ser povoado, com essa gente dos subsídios, dos "guetos" dos suburbios urbanos e assim as escolas voltavam a encherem-se de alunos ( depois de expulsos os clubes de caçadores e outras associações que entretanto as restauraram, por cedência das câmaras).
Com "isto" - o "isto" entre aspas - "limpavam-se" (outro termo entre aspas, claro!) as cdades dessa gente que só cria problemas aos ilustres cidadãos que sentem necessidade de outro nível de vida cosmopolita.
É o que se pode resumir no dito popular: varrer o lixo para debaixo do tapete!
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As terras abandonadas no interior, como os donos não as cuidam - resta avaliar como o Estado nada fez para apoiar esses proprietários - nem limpam os matos dos pinhais, eliminando, segundo a crendice ingénua do ditadorzinho, eliminando ou reduzindo os riscos de incêndios. Claro está, pelo menos para esse alguém, que os incêndios não são um crime premeditado por incendiários ou pirómanos ou outros interesses camuflados...
Nessa simplória observação, os incêndios são culpa dos proprietários que não limpam os matos. Nem por um momento, pensou - raciocinar dá muito trabalho - que os fogos uma vez postos, "pegam-se" com mato ou sem mato, pelas ramas dos eucaliptos ( nos eucaliptais não há matos) e pela rama dos pinheiros, mesmo com o mato limpo, às vezes até com o terreno acabado de gradar ou de ripar.
Não vejo que com esses novos "habitantes" no interior - uma vez expulsos os proprietários dos pinhais ou os seus familiares, quiçá ocupando-lhes as casas também - os fogos postos não pudessem gerar um negócio ainda mais "fluorescente", pois isso mais obrigava agora os novos donos dos pinhais - o Estado - a pagar indemnizações aos "rendeiros" desses tais 20, 30 ou 50 anos. Porque um fogo posto no pinhal do Estado, sempre poderia servir para "encobrir" a negligência dos amanhos desses rendeiros, diante da ameaça de expulsão dos terrenos mal cuidados. Ardendo, já não restavam provas...
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Nem vale a pena gastar mais latim com gente desta. Talvez dar-lhes uma enxada para as mãos e poupar o Estado nos salários que gasta com "gestores" deste calibre...
Vão limpar mato e quando estiver bem limpo e for chegado o Verão, rezem para que ninguém lhe deite o fogo...
Há terrenos que nos últimos 20 anos já arderam duas e três vezes. Ora isso não é, um bom incentivo para voltarem a limpar o mato...
Quem não perceber isso, nem o salário mínimo merece...
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Que gozo!