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Ouviu-o pela primeira e única vez a falar na cerca do Convento no debate com o Arqº Carrilho, arrastando a conversa até ao insuportável, sem sair do tema da cerca para trás e cerca para a frente.
Não o vi preocupado com mais nada. Posso estar errado, mas pareceu-me ver nele, alguém incapaz de se interessar por qualquer outra coisa em Abrantes.
Ataca o lado menos transparente do concurso, apenas como pretexto, para manter à viva força o Convento tal como está. Não quer que toquem em nada. Os conventuais é que estavam certos, a avaliar pela sua conversa. E Abrantes ainda deveria permanecer absoluta e literalmente conventual, e a porta aberta para irmos aos bolinhos...
Poupem-nos. Eu ouvi o sujeito, mestrado não sei em quê, no tal debate com Carrilho e não senti orgulho algum em o ter como abrantino. Se a muralha era francesa ou medieval pouco interessava ali, naquele momento. Está em projecto uma obra que poderá dar outra alma ao concelho, que neste momento e sem MIAA e a torre ou torres, está condenado à mais vil pobreza.
Os fundos comunitários e estaduais é que mandam. Em tudo na vida como dizia D. João II, há um tempo de coruja e um tempo de falcão.
Ora como se vê, é tempo de ignorar este "falcão".
Eu podia não ter falado. Mas isso não seria sério por parte de quem quer mesmo debater e combater um conjunto aviltante de más opiniões e de preconceitos ultrapassados.
Ainda ontem estava outro letrado a propor a escravatura dos aborígenes e a sua substituição pelos excluídos dos subúrbios urbanos, como se o interior e as nossas aldeias precisassem de "talibãs". Era outro "intelectual" letrado culto e com todas essas coisa que deixam para aí uns tantos de boca aberta, que nem pategos a olhar para o balão.
Ah, eu não devia dizer estas coisas. Porém, as baboseiras dessses senhores mereciam ainda mais rudeza da minha parte. Até estou a ser muito bem educado.
Ainda ontem um professor no blogue da freguesia das tijeladas, achava que certos "políticos locais", quando chegassem a certa idade ( ele não disse qual, mas deve saber a idade certa...) se deviam afastar, naturalmente - lia-se nos lábios untuosos - para que outros pudessem dizer as baboseiras que os votos pareceram autorizá-los a dizerem.
Os votos, nesse tacanho entender, não são fonte de responsabilidades acrescidas. Mais parecem servir para mostrar idiotas a dizerem tolices e a gastarem alarvemente o nosso dinheiro. E sem contestação pública, estes pseudo autarcas até viviam mais felizes a darem cabo das nossas vidas.
Ah sim, eles nunca irão acreditar que estão a prejudicar o colectivo. Coitados, só querem a liberdade deles e o silêncio nos outros, para podedrem fazer asneiras, a torto e a direito e pagos pelo nosso dinheiro, porque essa gente até das asneiras se fazem pagar.
Por vezes sou mais duro, porque a preponderância dos desqualificados assim o exige.
Os votos não certificam competência nos desempenhos. Só a inteligência e a intuição geram competência. Os votos são opções passageiras, que a todo o momento se podem voltar contar quem os acolheu.
Há por Abrantes uns mal entendidos muito grandes. Era bom que começassem a perceber esses logros...