O PSD local insiste na grandiosa empreitada de solicitar a "inconstitucionalidade" da figura do Provedor Municipal e diante da votação de "unanimidade" recolhida na Assembleia Municipal (o CDS votou contra, diga-se...), tenta ainda o mais inconsequente artificio, ao dizer que não está em causa a pessoa em si.
Ora se o PSD acha que o Provedor é um prolongamento do serviço de atendimento municipal ao munícipe e está totalmente debaixo das directivas da presidente, não tendo liberdade alguma para exercer as suas funções e sabendo-se que o Provedor é um cidadão com curriculum na carreira militar, a observação do PSD cai por terra e é desmentida por inteiro.
Senão vejamos: se o Provedor aceitou ser uma figura de "faz-de-conta", sem a independência necessária, num cargo daquela natureza e se isolou do contacto com o munícipe, pois não atende ninguém pessoalmente, recolhendo apenas à 2ª feira e à 6ª feira da parte da tarde as queixas, desde que feitas por escrito e entregues a uma funcionária da câmara, então como é que o PSD pode dizer com total coerência e com seriedade e credibilidade que não está em causa a pessoa em si?
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O PSD ainda acredita no Pai Natal ou nos meninos trazidos no bico da cegonha?