E sabem para quê?
Para resolver a magna questão do falso "abatimento de uma militante PSD de Abrantes aos efectivos de filiados no PSD". Afiaçavam que uma militante da minha lista e por mim convidada pessoalmente já havia morrido. O móbil era anular a minha lista.
Eu exigia que me comprovassem com a certidão de óbito da dita cuja. Claro que não a tinham.
Os senhores do PSD argumentavam que tinham outra prova com eles. E qual era a prova?
A anotação do carteiro anos antes, quando escreveu nas costas do envelope de uma carta, salvo erro de Durão Barroso na campanha eleitoral de 2002, declarando que a vizinha havia dito que a srª daquela casa já tinha morrido. O nome da mãe confundia-se com o nome da filha, a militante do PSD.
Por mais que quisesse explicar o logro, aqueles senhores teimavam que o que valia era a anotação estúpida do carteiro face à informação baralhada da vizinha, lá da aldeia.
Passaram seis anos. Será que aqueles senhores já serão capazes de irem mais além, do que ultrapassarem um erro do carteiro?!
Não é por nada, mas o acordo de Passos Coelho com o governo também peca por falta de resumo a escrito. Será que escreveram alguma carta ao governo e o carteiro se enganou no número da porta?!