O dinheiro não é tudo. Eis uma frase ancestral, que se aplica muito bem ao caso da protecção civil. Apesar do novo quartel, hoje percebe-se o que nunca havia sido entendido com tanta clareza: o concelho não tem a protecção civil tranquilizante que necessitava.
Um sinal dos tempos: as obras já não valem pelos milhões. Esse tempo passou. O executivo municipal PS, tem coleccionado derrotas atrás de derrotas. Tudo lhe morre nas mãos. Onde toca, tudo murcha e definha. Como se fossem mãos de tísica...
Nunca se havia ouvido vozes de quem fala em mudar de concelho. Terras do concelho a quererem sair da alçada do Largo Raimundo Soares. O local que concentra em si, 60 % do orçamento municipal - cerca de 20 milhões de euros anuais. É como se todos os anos Abrantes pagasse um Aquapolis, ainda por cima bem longe do rio Tejo.