O Plano veio dizer que não temos operacionalidade alguma.
Estamos mesmo condenados a ver arder todo o concelho, incluindo a cidade, tomando o exemplo de 2003, quando um fogo em S. Miguel, saltou o rio Tejo e prosseguiu pelo Casal da Preta, o Regimento, e andou à roda da Escola Manuel Fernandes; ou como em 2005, com o fogo iniciado no Maxial, freguesia das Fontes, que varreu a floresta e povoações de todas as cinco freguesias do norte do concelho, mais Rio de Moinhos, Alferrarede e S. Vicente, até vir acabar no Parque de S. Lourenço.
Será que não temos outra alternativa?
Estamos mesmo condenados a ver arder todo o concelho, incluindo a cidade, tomando o exemplo de 2003, quando um fogo em S. Miguel, saltou o rio Tejo e prosseguiu pelo Casal da Preta, o Regimento, e andou à roda da Escola Manuel Fernandes; ou como em 2005, com o fogo iniciado no Maxial, freguesia das Fontes, que varreu a floresta e povoações de todas as cinco freguesias do norte do concelho, mais Rio de Moinhos, Alferrarede e S. Vicente, até vir acabar no Parque de S. Lourenço.
Será que não temos outra alternativa?
O Plano não o disse e o Conselho Municipal de Segurança não o discutiu, na reunião do dia 26 de Maio, porque a presidente de Câmara deixou “queimar” as duas primeiras horas (das 18.30h às 20.30h), com discussões avulsas fora do ponto 1, quando sabia que o Comandante dos Bombeiros e o Coordenador da Protecção Civil, se iriam ausentar da reunião desse Conselho, após as 20.30 horas, esvaziando por completo o interesse na discussão do Ponto 2 (que eu próprio impusera ao Conselho, nos termos do Regulamento e a presidente tentou anular), ponto esse, que visava a protecção civil e o combate aos incêndios.
Retirei a proposta de discussão imediatamente e abandonei a reunião. E lá ficaram as lacunas graves do plano “operacional”, por discutir.
Acresce ainda, a falta de acessos e de cais de reabastecimento ao longo dos 66 km de linhas de margem da Albufeira do Castelo de Bode, nas cinco freguesias do norte. É que eu vi, e sofri na pele, em 2005, o ridículo vaivém dos auto-tanques entre o norte e a cidade, em pleno combate de fogos, a pretexto de irem ao rio Tejo reabastecerem-se, deixando para trás a albufeira. Ou como em 2003, com o recurso ao famoso e dispendioso “tolan” da Barquinha, a reabastecer o tanque florestal da Cruz da Aldeia de Mato, quando a conduta da captação da Cabeça Gorda passa a 30 metros desse tanque.
Bastava cobrirem todo o território municipal, a exemplo do Mação com metade do nosso território, e que tem um segundo quartel em Cardigos. Constância com pouco mais de um décimo do nosso território tem um segundo quartel em Santa Margarida da Coutada. E em Abrantes, continuamos a não ter um posto a norte nem outro ou outros a sul.
Portanto, o que o plano “operacional” mais evidenciou foi o desamparo e a negligência para o combate aos incêndios. O Plano Operacional é uma fraude. Abrantes corre perigo. Como abrantino e como conselheiro municipal indicado como um dos seis cidadãos com idoneidade no concelho, pelo convite da Assembleia Municipal e mandatado por esta, não podia ficar calado. É meu dever e obrigação denunciar este “ pré-crime silenciado”.
Retirei a proposta de discussão imediatamente e abandonei a reunião. E lá ficaram as lacunas graves do plano “operacional”, por discutir.
Acresce ainda, a falta de acessos e de cais de reabastecimento ao longo dos 66 km de linhas de margem da Albufeira do Castelo de Bode, nas cinco freguesias do norte. É que eu vi, e sofri na pele, em 2005, o ridículo vaivém dos auto-tanques entre o norte e a cidade, em pleno combate de fogos, a pretexto de irem ao rio Tejo reabastecerem-se, deixando para trás a albufeira. Ou como em 2003, com o recurso ao famoso e dispendioso “tolan” da Barquinha, a reabastecer o tanque florestal da Cruz da Aldeia de Mato, quando a conduta da captação da Cabeça Gorda passa a 30 metros desse tanque.
Bastava cobrirem todo o território municipal, a exemplo do Mação com metade do nosso território, e que tem um segundo quartel em Cardigos. Constância com pouco mais de um décimo do nosso território tem um segundo quartel em Santa Margarida da Coutada. E em Abrantes, continuamos a não ter um posto a norte nem outro ou outros a sul.
Portanto, o que o plano “operacional” mais evidenciou foi o desamparo e a negligência para o combate aos incêndios. O Plano Operacional é uma fraude. Abrantes corre perigo. Como abrantino e como conselheiro municipal indicado como um dos seis cidadãos com idoneidade no concelho, pelo convite da Assembleia Municipal e mandatado por esta, não podia ficar calado. É meu dever e obrigação denunciar este “ pré-crime silenciado”.