E argumentava: “ que quando alguém pretendia construir um templo, recorria a um arquitecto, quando alguém pretendia construir um barco ia procurar um engenheiro naval, logo, quando se tratasse da governação de uma cidade e de um povo, só o saber da experiência devia existir e nunca o saber da impaciência”…
Digamos, parafraseando o sábio grego, as obras das autarquias foram fruto da governação da impaciência. Como tal, não se pode esperar bons exemplos de sabedoria dessas obras. E quanto a custos, sabe-se que por metade do dinheiro, ter-se ia feito as mesmas obras.
Consumiram-se o dobro dos recursos públicos, sabendo-se hoje, perante o estado das coisas, onde muitos desses recursos gastos indevidamente e sem controlo adequado estão a fazer falta.
Factos são factos. Não há volta a dar-lhe.