A "morte" foi bem prenunciada.
Em 1975 a CIDAS foi o "Grito do Ipiranga". Mas na Câmara não evitaram a miserável má vontade de sempre: quererem indeferir esta obra que iria dar "parte" da água da albufeira, que desde 1951 nos era devida.
Na povoação da Ribeira da Brunheta, onde havia o maior índice de construtores civis do concelho, fixaram a taxa ZERO no PDM. Só possível pela mente perversa vinda da Raimundo Soares.
Foi lá que houve o primeiro fecho de escola ainda nos anos 90.
Desde 1951, que não houve qualquer tipo de acompanhamento municipal com equipas multi-disciplinares para procurar criar alternativas à decrepitude. Não é que se pudesse suster as fortes correntes migratórias para Lisboa, ou emigratórias para França, Alemanha ou Suíça. Não é isso. Mas reforçar os laços de ligação que ainda perduravam entre esses ausentes temporários e as suas terras.
Desde logo, dando-lhe bons acessos, uma qualidade de vida digna com água, luz e esgotos e outros convívios durante as poucas semanas que passavam juntos nas suas terras. Promover encontros com o alto patrocínio da autarquia municipal para interessar fontes de fomento e desenvolvimento local. Nada disso ocorreu. A "inteligência municiupal" atirava com projectos de desenvolvimento rural como a patetice dos 62 mil contos gastos no Mercado Rural e Eco-Museu de Martinchel, atrás de um enorme curral de gado e uns degraus do sobe e desce mais miseráveis do mundo.
Ao invés, por cada freguês que viam sair, os caciques locais iam apontando na sebenta, que era menos um para votar contra. O socialismo "ganhando" , também derrotava essas terras assim. A derrota foi muito consentida. A derrota entrou pela porta da traição entre os seus...