«As reuniões de executivo camarário, em que os vereadores da oposição têm assento mas, em regra, não têm pelouro, são a verdadeira e genuína Assembleia, onde os assuntos são (ou podem ser) discutidos e escrutinados até porque é o órgão que reúne as pessoas melhor preparadas para o efeito: os candidatos a presidente e a vereadores da câmara.» in blogue Rexistir
PRESUNÇÃO e água benta, cada qual toma a que quer...
Isto era o fim do poder local e a eliminação do princípio da proximidade, o que iria causar uma deriva perigosa de o "entregar" a cupulas oligárquicas sem qualquer identificação às terras e aos espaços municipais.
O que parece [ em política o que parece é! ] é que há quem queira a partir do "campo entrincheirado" da sala das sessões da Raimundo Soares partir para um segundo mandato, sem referenda do partido.
Dava-lhe jeito! Curiosamente, tanto os 4 vereadores do executivo PS como os vereadores ditos da "oposição" em Abrantes [ 2 do PSD e 1 do ICA ] têm uma coisa em comum: estão de acordo quanto à obra do Açude!
Ao mesmo tempo que os vereadores do PSD não deixam de se posicionarem contra algumas grandes obras municipais, desde que não se trate dos projectos megalómanos de Rio de Moinhos: o Centro Escolar e a plataforma do Cais, em versão "espantalho" ou de embandeirar na recuperação de casas, que ninguém quer habitar no centro histórico.
PRESUNÇÃO e água benta, cada qual toma a que quer...
Isto era o fim do poder local e a eliminação do princípio da proximidade, o que iria causar uma deriva perigosa de o "entregar" a cupulas oligárquicas sem qualquer identificação às terras e aos espaços municipais.
O que parece [ em política o que parece é! ] é que há quem queira a partir do "campo entrincheirado" da sala das sessões da Raimundo Soares partir para um segundo mandato, sem referenda do partido.
Dava-lhe jeito! Curiosamente, tanto os 4 vereadores do executivo PS como os vereadores ditos da "oposição" em Abrantes [ 2 do PSD e 1 do ICA ] têm uma coisa em comum: estão de acordo quanto à obra do Açude!
Ao mesmo tempo que os vereadores do PSD não deixam de se posicionarem contra algumas grandes obras municipais, desde que não se trate dos projectos megalómanos de Rio de Moinhos: o Centro Escolar e a plataforma do Cais, em versão "espantalho" ou de embandeirar na recuperação de casas, que ninguém quer habitar no centro histórico.
E quando se dá esta "unanimidade" não se pode mais falar com propriedade em vereadores do governo municipal e vereadores da "oposição".
Mais: quando é um desses vereadores a dizer que os vereadores da "oposição" é que na prática são as pessoas mais entendidas na governação e mais capazes para desempenharem o papel que as assembleias municipais vêm desempenhando, cheias de gente sem conhecimentos e qualificações, que se limitam a assinar de cruz, só dá mesmo é vontade de rir...
É que ainda está bem fresca na memória, as diligências do dito vereador ao convidar mais de quarenta "ilustres municípes" para a lista dessa assembleia, aos quais agora acusa de inaptos e outras coisas mais depreciativas...
Acontece, que eu não simpatizo muito com o que vem sucedendo nas discussões condicionadas que acabam nas deliberações desse orgão que tem pouco de fiscalizador da governação municipal. Há dez anos que venho propondo que se retirem desse orgão os presidentes de junta - reféns do sobrolho carregado dos presidentes de câmara - e se façam substituir pelos presidentes das assembleias de freguesia. Aí sim, tínhamos melhor pluralidade e isenção.
Todavia, face aos cortes no memorando da troika, apontei mesmo como solução que se extinguisse esse orgão [ assembleia municipal] e passasse a haver uma câmara municipal [ bi-cameral] - uma executiva restrita e uma câmara municipal alargada.
À primeira vista, a proposta do vereador da oposição, em causa, parece um plágio ou uma "colagem" - para usar um termo mais ameno.
No entanto, há uma grande diferença: a câmara municipal alargada, para além dos vereadores de toda a oposição ainda deveriam ter consigo, os presidentes de junta das "associações de freguesias" e das freguesias autónomas. essa sim, uma aposta que valeria a pena prosseguir trazendo as potencialidades das freguesias e do espaço municipal mais para a ordem do dia.
No entanto, há uma grande diferença: a câmara municipal alargada, para além dos vereadores de toda a oposição ainda deveriam ter consigo, os presidentes de junta das "associações de freguesias" e das freguesias autónomas. essa sim, uma aposta que valeria a pena prosseguir trazendo as potencialidades das freguesias e do espaço municipal mais para a ordem do dia.
Nunca caí na arrogância de desprezar os autarcas melhor conhecedores do terreno - os presidentes de junta - para os substituir por mestres-escola, alguns acabados de chegar ao concelho.
Mas não deixa de se perceber nas entre-linhas, o que está por de trás desta ideia do dito vereador. Mais não pretende do que lançar as bases de uma candidatura fora do partido que o "excomungou" e esvaziar o espaço de manobra dos laranjas, "aquartelados" no "Monte-Pio" dos terra-tenentes, sem terra...
Pretenciosismo em excesso...!
Ainda não será desta que iremos ver gente a trabalhar por Abrantes.
Mas não deixa de se perceber nas entre-linhas, o que está por de trás desta ideia do dito vereador. Mais não pretende do que lançar as bases de uma candidatura fora do partido que o "excomungou" e esvaziar o espaço de manobra dos laranjas, "aquartelados" no "Monte-Pio" dos terra-tenentes, sem terra...
Pretenciosismo em excesso...!
Ainda não será desta que iremos ver gente a trabalhar por Abrantes.

