A revisão do PDM em curso (lento ou mesmo paradinho de todo...!) fixou numa freguesia prestes a perder toda a sua população, ao lado de uma oficina um espaço para instalação de mais actividades económicas.
Há lá uma serralharia. E os burocratas com algum preconceito ambientalista, lá concederam a "generosa ideia de alargar um espaço de um hectare ao lado dessa unidade para reunir ali outras unidades empresariais. Em teoria, a coisa parecia mesmo muito certinha e direitinha...
Igualdade para todos!
MENTIRA!
Essa unidade existente resultou de uma forma que agora outros já não poderão mais seguir. Logo, começamos por anular essa generosa ideia de igualdade, que não existe mais.
Essa unidade dos anos 1976, foi ali instalada porque o avô e o tio avô desses jovens pequeno-micro empresários lhescederam uma parcela de terreno para os seus descendentes poderem sobreviver ali na terra.
Portanto, a cedência de terreno não lhes custou nada, para abreviar a conversa.
Para outros jovens ( ou maduros) candidatos a pequenos empresários essa benesse não será mais possível. Porque só por uma estranha coincidência é que o dono do hectare ao lado dessa fábrica, onde o PDM "mandou" instalar espaço para actividades económicas, poderá ter descendentes com esse propósito.
Se forem outros a pedir para lá se instalarem terão que comprar esse terreno. E a preços que já se advinham difíceis de satisfazer. Porque a autarquia "mandou" o dono especular quase à força, como muito bem sabemos. Esse dono é agora um "proprietário monopolista" da única parcela onde na freguesia se poderá desenvolver uma actividade fabril.
EQUIDADE para que te quero.
Viva os burocratas!
Ah, isto não se podia dizer assim com esta "agressividade" toda não é?!
E por acaso a agressividade mais cruel, não estará precisamente, nesse "bendito ordenamento"?!
Então o problema é a presidente actual? Ou é a cegueira e a ignorância pérfida de uma elite de interesseiros e complacentes?!
A HISTÓRIA o dirá um dia.