«Proposta dos Vereadores do PSD, relativa à atribuição da “Medalha de Mérito Municipal” a Eduardo Manuel Tavares Campos, do seguinte teor:
“No seguimento da recomendação dos membros eleitos pela bancada do Partido Social Democrata na Assembleia Municipal de 27 de Junho do corrente ano, apresentamos uma proposta de atribuição da “Medalha de Mérito Municipal” ao Sr. Eduardo Manuel Tavares Campos, historiador, investigador e publicista, que tem dedicado à história e à vida de Abrantes muito do seu empenho, esforço e dedicação, que demonstrou através das publicações em livro e em artigos publicados pela imprensa.
Essa dedicação ao serviço da cidade de Abrantes e da sua história, fez do Sr. Eduardo
Campos, uma figura incontornável de referência, de autoridade e de amor ao nosso concelho, que muito justamente entendemos merecedora do nosso reconhecimento e do reconhecimento público municipal, através da referida medalha de mérito.”
Essa dedicação ao serviço da cidade de Abrantes e da sua história, fez do Sr. Eduardo
Campos, uma figura incontornável de referência, de autoridade e de amor ao nosso concelho, que muito justamente entendemos merecedora do nosso reconhecimento e do reconhecimento público municipal, através da referida medalha de mérito.”
Deliberação: Após escrutínio secreto e por maioria (5 votos) foi reprovada a proposta
apresentada, registando-se 2 votos a favor.
apresentada, registando-se 2 votos a favor.
Cinco votos contra a atribuição da Medalha, só podiam ser da vereadora da CDU a votar ao lado dos 4 eleitos da maioria PS.
A menos que alguém possa invocar outra teoria...
Foi este o desfecho triste de uma proposta que merecia ter sido votada com outra postura de cidadania e gratidão a um Homem que servira a sua terra.
Não se ouviu ninguém vir a público mostrar a sua indignação ou a sua solidariedade com Eduardo Campos. Faleceu daí a uns meses, pelo que acabou por perceber a valia e a integridade de carácter de muitos que se diziam amigos. Alguns desses oportunistas só se atreveram a escrever palavras de apreço, no elogio fúnebre, mas nunca ousando apontar o dedo à maioria de esquerda reles que votou contra a atribuição da Medalha. A cobardia estava bem à vista.
Foi este o desfecho triste de uma proposta que merecia ter sido votada com outra postura de cidadania e gratidão a um Homem que servira a sua terra.
Não se ouviu ninguém vir a público mostrar a sua indignação ou a sua solidariedade com Eduardo Campos. Faleceu daí a uns meses, pelo que acabou por perceber a valia e a integridade de carácter de muitos que se diziam amigos. Alguns desses oportunistas só se atreveram a escrever palavras de apreço, no elogio fúnebre, mas nunca ousando apontar o dedo à maioria de esquerda reles que votou contra a atribuição da Medalha. A cobardia estava bem à vista.