Os fregueses do Tramagal vão para a cidade de Abrantes, mesmo quando trabalham na Mitsubishi...!!! Porreiro,Pá...!!! |
E antes que um tal Pina da Costa, vice-presidente com o pelouro do Urbanismo no tempo do PUT venha dizer que lá estou em com as minhas "confusões", - uma mentira caluniosa, bem urdida por quem temia ser desmascarado pelas trapalhadas que armou - passo a esclarecer TUDO!
Com uma "densidade de 50 fogos por hectare" o PUT está a dizer que um desgraçado de um proprietário, - "especulador imobiliário", até soa bem aos ouvidos dos tramagalenses de esquerda pura e dura... com papas e bolos se enganam os tolos!! - que tivesse a desdita de querer urbanizar o seu hectare - 10.000 m2 , 100m x 100m , isto é: dois campos de futebol de 50 m x 100 m, anotem bem porque ainda anda por aí muito esquerdista sem saber fazer contas ao que é um hectare! - chegava à triste realidade de ver que só numa faixa lateral de 12 m x 100 m é que lhe deixavam implantar os 6 lotes de 4 pisos, sobrando três quartos de um primeiro campo de futebol, e ainda o segundo campo de bola todo inteirinho!
Só um tolo é que aceitava uma barbaridade desta natureza. Foi isto que Nelson de Carvalho, Pina da Costa, Júlio Bento e Isilda Jana acharam por bem, em Fevereiro de 2003.
Nessa altura, já o vereador substituto, João Pico tinha sido "excomungado", como o sujeito que queria "encher de betão as hortas lá no Norte do concelho". Está bom de ver que diante deste "alerta à navegação" qualquer "trouxa esquerdalho" a sul do Tejo, ficava "vacinado" e nem queria mais ouvir falar de PDM abençoando desde logo, essa coisa boa do PUT. Além do mais, João Pico só escrevia a dizer mal do PDM, como se em democracia não pudesse haver liberdade de opinião.
Voltando aos seis lotes de quatro pisos a oito fogos teríamos 48 fogos passíveis de chegar-se ao tal limite dos 50 fogos, pondo mais um fogo nos lotes a topo, só para acerto de contas.
Com uma frente de 16 metros e um fundo de 12 metros cada um desses seis lotes iria preencher a tal "faixa lateral" do primeiro campo de futebol, de 12m x 100m. Sobravam 3/4 de um dos dois campos de futebol, mais o segundo campo da bola inteirinho.
Com uma frente de 16 metros e um fundo de 12 metros cada um desses seis lotes iria preencher a tal "faixa lateral" do primeiro campo de futebol, de 12m x 100m. Sobravam 3/4 de um dos dois campos de futebol, mais o segundo campo da bola inteirinho.
Mais: como o PUT obriga a 20 m2 de zona verde, por cada fogo, os tais 50 fogos obrigavam a dotar essa "urbanização" de um jardim de 1000 m2 o que equivalia a uma faixa lateral de 10m x 100m do tal primeiro campo da bola, que perdia assim as suas duas faixas laterais. Mas continuava o segundo campo inteirinho!
Mesmo fazendo só uma rua ao longo da fachada principal dos tais seis lotes, ainda sobrava a quarta faixa do primeiro campo da bola, enquanto o segundo campo continuava inteirinho!
Agora, faltava fazer as contas, àquilo com que se compram os melões!
O empreiteiro do arruamento, parques de estacionamento e passeios, dos esgotos, da rede de água, do gás e da electricidade levava mais do valor de dois lotes. Fora a EDP, que ainda obrigava a reforço da rede e a construir lá um PT que dava para dois ou três quarteirões, como é seu hábito. Do pão do nosso compadre, grossa fatia para o seu enteado!
Então, o proprietário que teve a ideia de fazer uma urbanização no hectare que era seu, já estava sem um campo da bola que ia deixar ali livre sabe-se lá para quê, - escolas, mercados diários e posto médico isso já havia e quando muito esses equipamentos urbanos existentes na terra, até poderão vir a fechar no futuro, como tem sucedido em muitas terras do concelho e do país - dos seis lotes já "perdera dois" para pagamento das infra-estruturas. Restavam-lhe quatro lotes ou 32 fogos dos tais 50 fogos de densidade permitidos pelo "generoso" PUT.
Desses 32 fogos ainda haveria lugar a pagar entre 25 % e 30 % de IRC. Lá iam mais 8 ou 10 fogos, um lote. E de quatro passava só a ter três lotes de 8 fogos ainda livres de despesas: 24 fogos foi quanto o proprietário "ganhou" em ter largado o seu hectare para um fim social, como está consagrado na Constituição: a habitação! Neste caso a habitação na sua Vila!
Mas então, talvez que fazendo a urbanização para moradias unifamiliares a coisa resultasse melhor. Porém, para moradias desse tipo, o PUT só permite 25 fogos por hectare: metade dos 50 fogos por hectare para lotes até 4 pisos.
Estão a ver, porque razão em 7 anos de vigência do "generoso" PUT ninguém quis avançar com a primeira urbanização, não estão?!
E se formos ver bem as coisas, desde 2003 já mais de uma centena de tramagalenses se foram implantar em S. Vicente, em Constância e até na Chamusca, no Sardoal ou na Ponte de Sôr. Fora as outras centenas que já rumaram a Lisboa, e emigraram por esse mundo fora, que podendo ter a sua casa a "gerar" IMI e IMT, não o puderam fazer em 288 hectares da área "generosamente" cedida pelo PUT.
Nem faltaram as mesmas vozes do costume - eu diria do sistema jacobino! - a clamarem contra o "betão" em excesso, valendo-se da ignorância do povinho, que nunca faz contas. Fizessem os fregueses contas e logo saberiam que a freguesia do Tramagal se "dá" (?!) 288 hectares para construir, não deixa de manter os mesmos 2.400 hectares, 24 km2 de área de toda a freguesia do Tramagal, como rezam os mapas.
E se formos ver bem as coisas, desde 2003 já mais de uma centena de tramagalenses se foram implantar em S. Vicente, em Constância e até na Chamusca, no Sardoal ou na Ponte de Sôr. Fora as outras centenas que já rumaram a Lisboa, e emigraram por esse mundo fora, que podendo ter a sua casa a "gerar" IMI e IMT, não o puderam fazer em 288 hectares da área "generosamente" cedida pelo PUT.
Nem faltaram as mesmas vozes do costume - eu diria do sistema jacobino! - a clamarem contra o "betão" em excesso, valendo-se da ignorância do povinho, que nunca faz contas. Fizessem os fregueses contas e logo saberiam que a freguesia do Tramagal se "dá" (?!) 288 hectares para construir, não deixa de manter os mesmos 2.400 hectares, 24 km2 de área de toda a freguesia do Tramagal, como rezam os mapas.
E lá continuaremos mais sete ou mais setenta e sete anos na mesma: TUDO COMO DANTES...