Estive um ano calado, dando o benefício da dúvida à actividade concelhia do novo presidente Matafome. Havia que respeitar a nova direcção concelhia e dar-lhe o benefício da dúvida. Deixei passar um ano. Não era plausível manter mais tempo o meu silêncio. Nunca foi chamado por ele para tomar em consideração alguma observação. Pese a Deputada Municipal Matilde Lino Neto ter-me contactado vá rias vezes aflita pela falta de orientação e explicações que ele e a sua direcção não lhe facultava. E eu dei todo o meu apoio à deputada. Fui eu que a havia escolhido em 2009. Sentia a obrigação de a apoiar.
Até que tive neste meu blogue de lançar uma crítica legítima às falhas e aos desvios doutrinários e aos atropelos estratégicos da política local mais necessária ao CDS em Abrantes, que durante este mandato de Vasco Matafome, nunca conheceu qualquer comunicado público a expressar os valores do CDS ou a pugnar pela rectificação dos inúmeros erros da política autárquica socialista. Deixou esse campo aberto ás constantes intervenções isoladas do PSD, que domina por completo a chamada oposição municipal em Abrantes.
"3.789 - UM PRESIDENTE da CONCELHIA CDS, SEM PERFIL e MATURIDADE PARA O CARGO"
O veterinário Dr. Matafome escreveu-me um longo email em resposta a uma carta aberta onde o criticava porque nos seus primeiros doze meses de mandato nunca fez sair um comunicado em nome da Concelhia a tomar posição pública sobre um dos muitos assuntos de relevo para a vida municipal.
Há uma semana atrás falou na Rádio Tágide ao lado da deputada municipal, e enquanto esta falou de Abrantes e do Museu Ibérico e das despesas disparatadas em Abrantes, o Dr. Matafome nada disse sobre Abrantes, a não ser apontar para a necessidade dos abrantinos voltarem a semear as suas batatas e plantarem as suas alfaces, retomando a vida agrícola, demorando-se depois em longas explicações sobre as regras aduaneiras nos EUA e CE
O veterinário Dr. Matafome escreveu-me um longo email em resposta a uma carta aberta onde o criticava porque nos seus primeiros doze meses de mandato nunca fez sair um comunicado em nome da Concelhia a tomar posição pública sobre um dos muitos assuntos de relevo para a vida municipal.
Há uma semana atrás falou na Rádio Tágide ao lado da deputada municipal, e enquanto esta falou de Abrantes e do Museu Ibérico e das despesas disparatadas em Abrantes, o Dr. Matafome nada disse sobre Abrantes, a não ser apontar para a necessidade dos abrantinos voltarem a semear as suas batatas e plantarem as suas alfaces, retomando a vida agrícola, demorando-se depois em longas explicações sobre as regras aduaneiras nos EUA e CE
Publiquei no meu blog uma "Carta Aberta", que irei publicar mais tarde.Mas podem ler neste blog, nessa ocasião: Abril de 2011.
Os estreitos horizontes democráticos de Vasco Matafome não permitem o confronto e a discordância assente em argumentos sólidos e justificados como os que fiz. O sentimento "liberal progressista" que apregoa é uma farsa. Matafome só conhece o "quero, posso e mando".
Eis a Carta de Vasco Matafome ao seu antecessor na Concelhia desde 2007 a 2010, data de 5 de Abril de 2011 e candidato à Cãmara em 2005 e 2009, período em que Vasco Matafome "desapareceu" da vida pública municipal, depois de ter sido deputado municipal pelo CDS e de se dizer incompatibilizado com Herculano Gonçalves. Os ataques que faz à queda de votos do CDS em Abrantes, não admite que tenham vindo da sua reputação como fraco deputado municipal, que tanto desgostou os simpatizantes e militantes do CDS. Foi eleito para a concelhia com pouco mais de três ou quatro votos!!!
Dizia-se incompatibilizado com Herculano Gonçalves. Era essa a explicação que me dava para se afastar do CDS, entre 2005 e 2009. Nem sequer quis cumprimentar o Dr. Paulo Portas, nas quatro visitas que este fez ao concelho de Abrantes, enquanto fui presidente concelhio. Com ele há 2 anos, o Dr. Paulo Portas ainda não veio a Abrantes. O que não deixa de ser sintomático.
Em 2010, espreitou outra "oportunidade". Era a época das "Grandes Oportunidades" à Sócrates. Fi-lo militante em Fevereiro de 2010. Queria logo entrar para a direcção concelhia, pois ao que dizia, temia ser afastado pelo presidente da distrital, Herculano Gonçalves. Expliquei-lhe que havia regras eleitorais a cumprir e ele só tinha três nomes para a concelhia. Era pouco. Ninguém mais queria alinhar com ele. Fui eu quem lhe acrescentou 6 nomes à sua lista de três: a deputada Matilde Netto, Joaquim Ribeiro, Jorge Tavares, Francisco Marques, Solange Cruz e Nancy Cruz. Só lá resta um desses nomes, hoje na nova lista. O que não deixa de ser sintomático com alguma coisa...
Dizia-se incompatibilizado com Herculano Gonçalves. Era essa a explicação que me dava para se afastar do CDS, entre 2005 e 2009. Nem sequer quis cumprimentar o Dr. Paulo Portas, nas quatro visitas que este fez ao concelho de Abrantes, enquanto fui presidente concelhio. Com ele há 2 anos, o Dr. Paulo Portas ainda não veio a Abrantes. O que não deixa de ser sintomático.
Em 2010, espreitou outra "oportunidade". Era a época das "Grandes Oportunidades" à Sócrates. Fi-lo militante em Fevereiro de 2010. Queria logo entrar para a direcção concelhia, pois ao que dizia, temia ser afastado pelo presidente da distrital, Herculano Gonçalves. Expliquei-lhe que havia regras eleitorais a cumprir e ele só tinha três nomes para a concelhia. Era pouco. Ninguém mais queria alinhar com ele. Fui eu quem lhe acrescentou 6 nomes à sua lista de três: a deputada Matilde Netto, Joaquim Ribeiro, Jorge Tavares, Francisco Marques, Solange Cruz e Nancy Cruz. Só lá resta um desses nomes, hoje na nova lista. O que não deixa de ser sintomático com alguma coisa...
« Caro
militante, João Baptista Pico
Creio que ainda não perdeu o meu número de telefone! Cada vez que
pretendo entrar em contacto consigo, o Sr. não me atende nem me retribui a
chamada, lamento.
Gostei muito desta sua carta aberta, pois revela a seu respeito aquilo
que é do sentimento dos muitos militantes desta concelhia e que eu, ao longo
deste mandato, tenho tentado contrariar, sem grande sucesso, inclusive com
dificuldades em explicar o motivo pelo qual foi nomeado para o Conselho
Municipal de Segurança.
No entanto, como não gosto da achincalha política e do
lavar de roupa suja em praça pública, será a última vez que lhe respondo, quando
o teor das suas comunicações for deste nível. Assim, passo a responder-lhe ponto
por ponto:
1.
Quero lembrar-lhe, em primeiro
lugar, os resultados eleitorais das autárquicas, obtidos pelo CDSPP em Abrantes
em 2001 quando fui cabeça de lista para Assembleia Municipal e sufragado com
1505 votos comparativamente aos resultados que o Sr. obteve quando liderou esta
concelhia e foi cabeça de lista à CM, durante a campanha das Autárquicas de
2009. Relembro-lhe que muitos dos elementos que compõem a minha actual equipa
participaram activamente na campanha eleitoral do CDSPP nas autárquicas de 2001
(ver quadro comparativo).
CM
|
% Abrantes
|
% Média do Distrito
|
% Média Nacional
|
AM
| ||
2001
|
1493 votos
|
6,70
|
3,79
|
3,73
|
1505 votos
| |
2009
|
752 votos
|
3,36
|
2,47
|
3,09
|
886
votos
|
2.
É com agrado que verifico que
tomou em consideração o disposto no programa eleitoral da campanha do CDSPP nas
autárquicas de Abrantes em 2001, pois em concreto uma das medidas propostas era
um destacamento de bombeiros assistido por um autotanque e uma viatura ligeira,
localizado no Souto, durante o período de fogos.
3.
A razão pela qual é do meu
conhecimento, o Sr. não comparecer às reuniões do Conselho Municipal de
Segurança, foi porque assim mo disse, invocando para tal atitude a razão de não
concordar com o tempo de intervenção atribuído ao CDSPP (3 minutos).
4.
Quanto à ameaça que faz de me ter
poupado no seu blogue, só tenho a dizer que, mais uma vez, lamento a sua falta
de educação, de moral, de ética e de solidariedade militante.
5.
Relativamente à sua afirmação de
que o Concelho de Abrantes não é uma “área agrícola”, permita-me informá-lo que,
das dezanove freguesias do concelho, só uma pequena parte é urbana, as outras
são mistas ou rurais com agricultura e floresta. Se a realidade não fosse esta,
qual a razão porque propôs a necessidade de um posto de bombeiros no norte do
Concelho durante o Verão?
6.
Meu caro, ao contrário do Sr.,
que escolheu os subúrbios da capital para viver, eu optei por fazê-lo neste
Concelho e numa freguesia rural. Vivo a realidade deste Concelho todos os dias,
não necessito que me informem como acontece consigo.
Recentemente fizemos uma visita às freguesias do norte do
Concelho, onde tivemos a oportunidade de conversar com alguns militantes e
ficámos a saber que o Sr. há mais de um ano que não visita a localidade onde
possui uma residência.
Pudémos constatar a veracidade destas afirmações aquando
da chamada de atenção de um militante e de reparos feitos pela população local
pelo estado de aparente abandono dos espaços verdes que a envolvem. Entendo
melhor o seu repúdio pela agricultura. Aliás, fizemos mais 3 militantes quando
souberam que não era o Sr. o Presidente da Concelhia. Infelizmente os
comentários acerca da sua pessoa foram coincidentes com as opiniões formuladas
por outros militantes do CDSPP, o que traduz de alguma forma os resultados
obtidos em acto eleitoral (165 votos nas cinco freguesias do norte do
Concelho).
7.
Devo lembrar-lhe que após a sua
derrota nas autárquicas, abandonou a Concelhia ao ponto de haver necessidade de
todo o processo eleitoral ser conduzido pela Distrital, pois o Sr. deixou
ultrapassar todos os prazos legais. Efectivamente, a sua Comissão Política era
na realidade, como sabe, só composta por si.
8.
Quem determina a composição do
elenco governamental serão, com certeza, os órgãos competentes do partido nesta
matéria. Independentemente das decisões de quem de direito, só terei que as
acatar, mas no entanto tudo faço na minha prática diária de militância e tudo
farei para garantir o melhor resultado possível para o partido, porque estou
convicto de que as propostas do CDSPP são as melhores para o país. Esta
evidência traduziu-se já num aumento em cerca de 100 militantes no CDSPP e 120
na JP. O CDSPP não é refém de nenhum outro partido, como se infere na sua
carta.
9.
A Concelhia de Abrantes, desde há
dez meses a esta parte, é conhecida pela quantidade de militantes que mobiliza
para participar nos diversos eventos organizados pelo partido. Na generalidade
das situações envolve nas deslocações um autocarro.
Conseguimos que militantes históricos concelhios que no
passado financiaram campanhas e deram o seu melhor para o partido, e com quem o
Sr. teve a habilidade, mais uma vez, de se incompatibilizar graças a este mesmo
tipo de atitudes, voltassem à militância activa.
Peço-lhe que pondere nas suas atitudes e que tenha bom senso
para que o partido possa aspirar ao melhor resultado de sempre nas legislativas
em Abrantes. Não estrague, mais uma vez, o trabalho até agora realizado. O
partido não o merece, nem tão pouco os militantes. Terá sempre oportunidade de
concorrer com um projecto alternativo para esta concelhia em acto
eleitoral.
10.
Por último, o seu informante não
ouviu com atenção, ou não ouviu a nossa entrevista na Rádio Tágide que foi
transmitida nos dias 21 e 26 de Março. Tive a oportunidade de esclarecer o
conteúdo da POPES e dos resultados do 24º Congresso e a nossa Deputada
Municipal, Dr.ª Matilde Pádua, publicitou as suas intervenções na Assembleia
Municipal sobre várias matérias de interesse concelhio que preparamos em
conjunto.
AAconselho-o a consultar outros blogues de Abrantes, nomeadamente o
cidadão abt, que classificou a entrevista como “ 5* ( cinco
estrelas)”.
Lamentamos que não exponha as suas ideias e ansiedades em local
próprio.
Com
os melhores cumprimentos,
O Presidente da Comissão Política
Concelhia