Se admitirmos a média nacional de altura dos edifícios habitacionais, em 3 pisos - r/chão, 1º e 2º andares - então a ocupação do solo em todo o país ficará reduzida a 200 km2.
Sobram 89.800 km2 sem habitações. A mentira dos pseudo-ambientalistas não podia ser mais grosseira.
E as áreas ocupadas por igrejas, escolas,hospitais, edifícios fabris e organismos públicos não são assim tão significativos.
Cai por terra o argumento de certos ambientalistas fanáticos.
Um argumento que deu imenso lucro aos especuladores imobiliários. Desde logo, com os PDM, que colocaram nas mãos de alguns, todo o solo passível de ser urbanizado e utilizado em benefício de dez milhões de portugueses.
Se o solo urbanizável ficou restrito a um grupo de proprietários, caberia aos municípios e ao Estado fazerem valer o seu poder moderador, lançando mão de terrenos públicos para uso de habitação, mas a preços não especulativos. Bem basta a pouca vergonha da urbanização pública da Parque Expo 98, onde o Estado foi mais papista do que o papa...
Outra hipótese poderia passar por em cada dez lotes urbanizados, um lote ser "dado" pelo urbanizador à própria câmara municipal, - ou a fundo de habitação - para esta lançar à venda a preços moderados, e desse modo fazer baixar os preços do mercado. Os nossos governantes nada fizeram.
E atente-se que o impacto negativo inicial até poderia ser esbantido nas primeiras urbanizações alvo desse "imposto" por um crescimento da volumetria aprovada. Se em dez lotes tivéssemos mais um piso em altura eram obtidos dez pisos a mais, que poderiam reverter para leilão a custos baixos.
Nas faculdades de economia não se ensinam coisas úteis?!
Com tudo isso, a factura aí está à porta de todos. Não aprendemos mesmo nada...